Bienal Anozero: “A Terceira Margem” chega a 2 de novembro

17 outubro, 2019≈ 3 mins de leitura

A Bienal Anozero’19 “apresentará trabalhos que são enigmáticos, fascinantes, trabalhos que não se consegue desgrudar a atenção”. É desta forma que Agnaldo Farias, curador-geral, abre o pano para a terceira edição da bienal de arte contemporânea, este ano sob o desígnio “A Terceira Margem”, que parte do conto do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, “A Terceira Margem do Rio”.

Com início marcado para dia 2 de novembro, a iniciativa traz a Coimbra trabalhos de 39 artistas das mais variadas nacionalidades e espraia-se pelos diferentes locais da cidade: Convento de Santa Clara-a-Nova, ruas do centro da cidade (Edifício Chiado, Sala da Cidade e Galerias Avenida), edifícios da Universidade de Coimbra (Colégio das Artes e Museu da Ciência — Laboratório Chimico e Galeria de História Natural) e espaços do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC Sede e Sereia). A cidade é protagonista, como todo o seu património arquitetónico e imaterial, parcialmente qualificado pela UNESCO.

As exposições são um dos pilares da bienal, mas existem mais dois: programa de ativação e livro. O programa de ativação é desenvolvido pelos alunos do Mestrado em Estudos Curatoriais do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, em colaboração com a Esfera CAPC. Este programa fortalece o vínculo do Anozero com a cidade, os seus moradores e a universidade, oferece aos alunos formação em contexto e garante a ativação laboratorial dos seus conteúdos expositivos.

O livro reúne ensaios dos artistas participantes especificamente criados para este formato, aos quais se somam ainda textos de Clara Rowland, Isabel Carvalho, João Paulo Borges Coelho, Peter Pál Pélbart e Samuel Titan.

O programa do Anozero, que se estende até 29 de dezembro, conta também com oficinas, leituras, aulas abertas, visitas acompanhadas, música, cinema e arquitetura.

A bienal é uma iniciativa do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, da Câmara Municipal de Coimbra e da Universidade de Coimbra, e conta este ano com uma curadoria tripartida: Agnaldo Farias, como curador-geral, e Lígia Afonso e Nuno de Brito Rocha, como curadores-adjuntos.

 

Toda a informação e programação da bienal está disponível aqui.

 

F.Fernandes e Milene Santos
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