Curar e Reparar é o tema da Bienal de Arte Contemporânea em 2017

Delfim Sardo assume o papel de curador da segunda edição da mostra

22 dezembro, 2015≈ 3 mins de leitura

© UC | Marta Costa

“A arte não pode curar nem reparar” mas pode “inscrever estes temas como matéria de reflexão”. Curar e Reparar / Healing and Repairing é o tema da segunda edição da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, que se vai realizar em 2017. Delfim Sardo foi apresentado como curador da mostra e espera “estar à altura”.

Em novembro de 2017 a cidade volta assim a receber a Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, uma organização conjunta do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) , da Universidade de Coimbra (UC) e da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) . Depois de uma primeira edição de sucesso, as três entidades voltam a desafiar a cidade para abraçar a arte contemporânea durante cerca de trinta dias.

Ao explicar o tema, Delfim Sardo explica que o tema não vai no sentido de curadoria mas no de “tomar a seu cargo”, e quanto a reparar, fala no sentido de “recuperar, arranjar”. Temas que se “ligam na ideia de hospitalidade”, uma ideia que, para o docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, é “fundamental hoje em dia”.

Ainda é cedo para se revelarem nomes mas o curador afirma que “não vai ser um número gigantesco de artistas, não devendo ultrapassar os vinte”. Delfim Sardo revela ainda que, no que diz respeito aos espaços a utilizar, a segunda edição da bienal de arte contemporânea pretende manter a necessidade de diálogo com o património mas de uma forma mais “concentrada”.

Para 2017, Delfim Sardo destaca ainda que a bienal é “uma exposição, independentemente de estar em vários locais”.

A apresentação do tema e do curador da segunda edição da bienal de arte contemporânea realizou-se no Círculo da Sereia do CAPC, a 22 de dezembro.

Partilhe