E se a tabela periódica fosse um bairro?

O espetáculo integra o programa oficial de comemorações do Ano Internacional da Tabela Periódica e vai estar em cena nos dias 26 e 27 de setembro no TAGV.

25 setembro, 2019≈ 3 mins de leitura

© UC | Karine Paniza

Se alguns elementos químicos da tabela periódica no segundo em que são criados, desaparecem , isto é, são quase impossíveis de reter, porque temos de manter um apartamento ocupado para eles? Na verdade, durante a maior parte do tempo, o espaço está vago e teríamos muitas outras utilizações para ele. E numa altura em que tanto se fala em igualdade de género, como é que só há dois elementos femininos em toda a tabela? Isto só para citar algumas questões que se colocam em cima da mesa e que a Tabela Periódica, ou melhor, o bairro, deve discutir.

Convocados os inquilinos, os próprios elementos químicos que habitam a tabela – aqui tornada um complexo habitacional – as personagens discutem alguns dos problemas e questões que os afligem, numa recriação de uma reunião de condomínio. Luzes, ação. Entra em cena a nova peça de teatro O Bairro da Tabela Periódica, de Manuel João Monte, pelas mãos da Companhia de Teatro de Coimbra Marionet. Nos próximos dias 26 e 27 de setembro, no Teatro Académico de Gil Vicente, há sessões para escolas e para o público geral.

Primeiro foi a Sociedade Portuguesa de Química que desafiou Manuel João Monte, docente da Universidade do Porto, a escrever uma peça de teatro no âmbito do 150.º aniversário da criação da Tabela Periódica por Dmitri Mendeleev. E, com 2019 a ser assinalado também como o Ano Internacional da Tabela Periódica, o desafio estendeu-se à Companhia de Teatro Marionet, que leva a peça a palco.

Depois de Lisboa, é a vez de Coimbra, no TAGV, com sessões às 15 horas (para escolas) e às 21 horas (para o público geral). O espetáculo segue depois para o Porto, no início de outubro.

Mais informações e bilhetes aqui.

 

Marta Costa e Karine Paniza
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