Equipa de investigadores da UC vence prémio com investigação sobre Doença de Machado-Joseph

O trabalho pode ser o primeiro passo para a criação de um medicamento relevante para tratar a progressão da doença.

26 outubro, 2016≈ 3 mins de leitura

© DR

Uma equipa do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra venceu o segundo prémio da primeira edição do Prémio Janssen Inovação.

O prémio, no valor de 20 mil euros, foi atribuído à equipa liderada por Cláudia Cavadas e constituída por Janete Cunha-Santos, Joana Duarte-Neves, Vitor Carmona e Luís Pereira de Almeida.

O trabalho pode constituir a base do primeiro medicamento relevante para tratar ou, pelo menos atrasar, a progressão da Doença de Machado-Joseph. O projeto de investigação na área das Neurociências “Novel therapeutic approach to alleviate neuropathology and motor deficits in Machado-Joseph disease mouse models: molecular and pharmacological activation of SIRT1 pathway” mostra pela primeira vez, em modelos animais, que a restrição calórica, pela ativação da SIRT1, atrasa a progressão da doença de Machado-Joseph.

O primeiro prémio foi atribuído ao projeto “Tau therapeutics in stress-evoked brain pathology: exploring the path from depression to Alzheimer´s disease”, de uma equipa de investigação do ICVS/3B’s Associate Laboratory da Universidade do Minho, liderada por Ionnis Sotiropoulos. O terceiro prémio foi atribuído ao trabalho da área da Infecciologia, “Role of Cathepsins in Mycobacterium tuberculosis Survival in Human Macrophages”, liderado por Elsa Anes do iMed.ULisboa.

O Prémio Janssen Inovação visa distinguir e premiar a investigação científica de excelência desenvolvida por instituições nacionais nas áreas de Doenças metabólicas, hemo oncologia, imunologia, infeciologia e neurociências.

 

Partilhe