GraPE 2019 criou momento de diálogo entre graduados para “construir pontes” para o futuro

Dezenas de graduados portugueses no estrangeiro encontraram-se em Coimbra.

27 dezembro, 2019≈ 3 mins de leitura

A Portuguese Association of Researchers and Students in the UK (PARSUK), a Portuguese American Postgraduate Society (PAPS), a Associação de Diplomados Portugueses em França (AGRAfr), a Associação de Pós graduados Portugueses na Alemanha (ASPPA) e a Associação Portuguesa de Estudantes e Investigadores na Bélgica e no Luxemburgo (APEI Belux) voltaram a juntar-se para organizar o Fórum de Graduados Portugueses no Estrangeiro (GraPE). O evento, já na 8.ª edição, aconteceu no Departamento de Matemática da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra a 27 de dezembro e juntou várias dezenas de participantes. A ciência e a indústria foram o ponto principal do debate.

Com 730 anos cumpridos em 2020, a Universidade de Coimbra (UC) tem “uma longa história com muitos desafios”, lembrou a Vice Reitora da UC, Cláudia Cavadas. “Recebermos aqui graduados de todo o País, da Europa e do mundo, é um desafio”, afirmou a responsável. De acordo com Cláudia Cavadas, o encontro serve para “construir pontes”, o que é um desafio. “Estamos aqui para vos auxiliar a construir essas pontes”, garantiu.

Durante o fórum, foi assinado um protocolo de colaboração entre a Fundação para a ciência e Tecnologia (FCT) e três das associações presentes: a PAPS, a ASPPA e a AGRAfr, à semelhança do que já acontece com a PARSUK. Com o objetivo principal de “financiar”, o protocolo é também uma forma de apoiar “a profissionalizar” as associações, referiu o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.

“Sabemos que é uma luta constante termos uma almofada em termos financeiros e em termos de apoio institucional e [este protocolo] vai-nos ajudar a desempenhar melhor a nossa missão de apoiar quem está fora e quem regressa”, sublinhou a presidente da PAPS, Sílvia Curado. A mesma opinião tem a presidente da ASPPA, Sofia Figueiredo. “O que nós queremos é que exista um grande espaço de interceção, de interesses e linhas comuns de orientação, e uma delas é a promoção e o defender dos interesses dos portugueses pós graduados no estrangeiro”, referiu. “Esta assinatura é um passo em frente nesse sentido”, adiantou Sofia Figueiredo.

O presidente da AGRAfr, Richard Tavares, acrescentou que o protocolo “também é um reconhecimento do trabalho que tem sido feito lá fora por estas organizações e pelas novas”. Para o responsável, “é o oficializar de uma colaboração cada vez mais forte e estreita entre a diáspora portuguesa”.

Para mais informações sobre o evento, veja aqui.

 

Marta Costa
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