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A abertura de ponto de venda dedicado da Imprensa da Universidade de Coimbra (IUC) que tem como intuito “valorizar os livros que estão diretamente ligados às áreas da faculdade” afirma o diretor, Delfim Leão.
Para o responsável da IUC , é essencial criar “vários pontos de venda de proximidade, ou seja, dar a hipótese de a faculdade escolher, dentro do catálogo da Imprensa que tem perto de 1000 títulos, os que lhes interessa mais diretamente”.
Para além de estarem disponíveis online, até ao momento os livros da Imprensa apenas poderiam ser adquiridos nas próprias instalações da Imprensa, na Rua da Ilha, onde se encontra todo o catálogo,ou na loja da Universidade de Coimbra (UC), no Paço das Escolas. A abertura desta nova loja “corresponde a um esforço de garantir a proximidade da Imprensa da Universidade ao público que a pode utilizar” explica Delfim Leão.
Neste momento já estão a ser planeados outros pontos de venda e irão seguir o mesmo modelo, ou seja, o catálogo de livros será criado em função dos interesses da população que frequenta os espaços onde vão funcionar, garantindo que “todos os pontos de venda estão perto de bibliotecas existindo assim uma confluência natural de interesses a volta do livro”.
As novas lojas vão permitir ainda a oportunidade de oferecer algumas edições de livros “gratuitamente à comunidade de leitores”.
Vale a pena lembrar que os livros digitais estão acessíveis em todo o campus, e podem ser descarregados por qualquer membro da comunidade universitária.
A imprensa foi introduzida em Coimbra em 1530. A Universidade de Coimbra muniu-se com os meios tipográficos indispensáveis ao serviço e à difusão da cultura, após a sua instalação definitiva na cidade, em 1537. Em 1548, foi confirmado o contrato, por D. João III, celebrado com os impressores João de Barreira e João Álvares. Em 1759, no reinado de D. José, foram extintos os privilégios dos impressores da Universidade. No mesmo ano, foi sequestrada a imprensa do Colégio das Artes, estabelecida em Coimbra desde 1710, ato que antecedeu de alguns meses a expulsão dos jesuítas. Com o espólio da imprensa dos jesuítas, o Marquês de Pombal providenciou a fundação da Real Officina da Universidade que durou até 1772. Mediaram sessenta e quatro anos entre a data da extinção da Imprensa da Universidade em 1934, e a sua reativação, em finais de 1998. Em 1986, Luís Reis Torgal, com a colaboração de Maria Antónia Amaral, em estudo solicitado pelo Reitor Rui Alarcão, defendeu, “a reativação da Imprensa da Universidade de Coimbra, como tarefa prioritária”. A Imprensa da Universidade, desde o reinício de atividades, teve como intenção recuperar o que fosse possível do seu passado. Para isso, estabeleceu os necessários entendimentos com a Imprensa Nacional, na pessoa do seu Presidente Brás Teixeira, o que permitiu, em 2001, o regresso à Universidade de Coimbra de parte do seu antigo espólio, que se encontrava, desde 1934, à guarda daquela instituição. Nesse espólio, para além de documentos diversos, encontram-se nomeadamente gravuras em cobre, tipos em madeira, tipos em metal e vinhetas, sendo que, algumas destas são, presumivelmente, restos do material oriundo da antiga imprensa dos Jesuítas.