Instituto Confúcio convida a debater “Os principais desafios da relação de Portugal com a China”

Uma cultura milenar envolta de mistérios e muito fechada. Era assim que, até há bem pouco tempo, nos referíamos à China.

Atualmente, necessidades de ordem económicas, sociais e territoriais, têm feito com que a China se abra para o mundo. “«One belt, one road iniciative», é um movimento que se desenha há vários anos e corresponde a vários planos da vida chinesa, como a educação,” explica o diretor português do Instituto Confúcio da Universidade de Coimbra (ICUC), João Nuno Corrêa-Cardoso.

Com o objetivo de, em conjunto, pensar as relações entre Portugal e a China o ICUC vai promover um ciclo de jantares-debate. Reunindo o público a embaixadores, escritores, académicos ou realizadores de cinema, portugueses e chineses.

O primeiro jantar-debate tem lugar a 20 de novembro, às 20 horas, no Centro Cultural Dom Dinis. Vai contar com a presença do embaixador português indigitado para Pequim, José Augusto Duarte, que vai refletir sobre os principais desafios da relação entre os dois países e a sua missão na China.

O Instituto Confúcio da Universidade de Coimbra tem como principal missão o ensino formal da língua e cultura chinesas. Uma particularidade do instituto de Coimbra foi a criação um diálogo muito próximo entre a medicina tradicional chinesa e a ocidental. Uma iniciativa pioneira que criou uma disciplina de medicina tradicional chinesa, frequentada cerca de quatro dezenas de estudantes de medicina.

O convite à participação no ICUC estende-se também à comunidade chinesa em Coimbra. “Gostávamos muito que as pessoas nos vissem como uma possibilidade de ensinar a língua materna chinesa a crianças que já tenham nascido em Portugal”, conta o diretor do ICUC.

A inscrição para o jantar-debate pode ser feita através do telefone 239 855 230, email instituto-confucio@uc.pt 0u presencialmente, no Instituto Confúcio da Universidade de Coimbra. O jantar tem um custo de 18 euros.

Karine Paniza