O desafio da internacionalização nas Instituições de Ensino Superior

19 janeiro, 2015≈ 3 mins de leitura

© UC | Karine Paniza

A mobilidade nas Instituições de Ensino Superior (IES) está “desequilibrada. São mais os que vêm estudar para Portugal do que os que vão para fora”. Este foi um dos resultados do relatório “Uma estratégia para a internacionalização do Ensino Superior Português” e a sua operacionalização. Nuno Venade, membro do grupo de trabalho Internacionalização do ES, do Gabinete do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, apresentou os resultados e deixou algumas recomendações para o futuro no 3º Encontro Nacional de Gabinetes de Imagem e Comunicação do Ensino Superior (3G-icom).

é a primeira vez que há um esforço para a determinação de uma política e estratégia conjunta e governamental

“As nossas IES, através de mobilização de consórcios e da melhoria da oferta das formações conjuntas, têm potencial para nos próximos dez anos se tornarem ganhadores”, afirma ainda Nuno Venade. Durante o encontro, em Foz do Arelho, Caldas da Rainha, a internacionalização foi um dos principais pontos em debate, já que é um dos grandes desafios das IES portuguesas. “Até agora e sem estratégia nacional, conseguimos manter a cota de mercado e praticamente duplicar o número de estudantes. Mas se tivermos uma estratégia e fundos à disposição para implementar essa estratégia, podemos aumentar esse número”, defende o orador convidado da 3G-icom. “É perfeitamente alcançável com o esforço conjunto das IES portuguesas”, diz.

Apesar de não ser uma iniciativa inédita noutros países, em Portugal é a primeira vez que há um esforço para a determinação de uma política e estratégia conjunta e governamental. De acordo com Nuno Venade, há uma grande dispersão de recursos e, ao orientar todos esses recursos em conjunto, o responsável não duvida: “conseguiríamos atingir, melhor e mais depressa, objetivos interessantes”.

 

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