Quando o vento conduz a descoberta da cidade

"Já só o vento canta" é uma performance poética inserida no programa do Sons da Cidade 2018.

18 junho, 2018≈ 2 mins de leitura

Na 5.ª edição do Sons da Cidade, o vento dá voz a textos de José Régio, Herberto Helder, Ruy Belo ou Miguel Torga. A 23 e 24 de junho, a partir das 18h30, o convite é acompanhar uma performance deambulatória pela alta de Coimbra, imaginada pelo encenador Américo Rodrigues.

o vento é um tema recorrente neste espetáculo

A partida é no Colégio de S. Bento, mas o percurso é ditado pelo vento e é uma surpresa para os participantes. “Já Só o Vento Canta” pretende ser “uma performance poética por diversos espaços da alta de Coimbra”, explica Américo Rodrigues.

A base do percurso é “poesia relacionada com Coimbra ou de autores de Coimbra”, continua o criador. “Dita de maneira experimental em diferentes espaços da alta e da universidade”, Américo Rodrigues sublinha a utilização de “uma série de narrativas em cada espaço”, sendo os espetadores conduzidos pelo vento.

Isto porque, “o vento é um tema recorrente neste espetáculo”. Afirma Américo Rodrigues, “é como se o vento nos conduzisse na descoberta pela alta de Coimbra”.

 

Marta Costa
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