A Associação Académica de Coimbra (AAC) assinala na noite de 25 para 26 de novembro a 96.º Tomada da Bastilha. O evento é, no entender do presidente da Direção-Geral, José Dias, um símbolo “do que melhor existe na AAC, que é a postura irreverente dos estudantes”.
“A 25 de novembro de 1920, a AAC ainda não tinha uma sede e os estudantes decidiram tomar posse de uma das salas da Universidade de Coimbra”, conta José Dias. “A partir desse momento, os estudantes decidiram realizar um evento que é um cortejo de archotes pela cidade onde se comemora precisamente este código genético da AAC de reivindicação”, explica o dirigente estudantil.
temos de celebrar porque foi um passo na história da académica
Na noite de quinta para sexta-feira, a DG/AAC vai repetir o desfile, que percorre as ruas da cidade, partindo da Porta Férrea à meia-noite e terminando com um discurso junto à porta do edifício sede da AAC. “Iremos fazer novamente essa iniciativa”, afirma José Dias. Para o presidente da DG/AAC, é importante “respeitar acima de tudo as tradições”.
“Neste momento temos uma sede, um campo de futebol, temos recursos financeiros e humanos, mas temos de celebrar porque foi um passo na história da académica, tem de ser relembrado este gesto, tal como relembramos outros gestos da Academia”, sublinha o responsável.
A DG/AAC espera que não sejam apenas estudantes a participar no evento. “É um momento em que nós podemos passar uma mensagem à sociedade enquanto estudantes e enquanto agentes educativos do Ensino Superior”, conclui José Dias.