Edifício-Sede do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra classificado como Monumento de Interesse Público

21 setembro, 2016≈ 3 mins de leitura

© UC | François Fernandes

O edifício-sede do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) foi classificado oficialmente como monumento de interesse público.

Na portaria de classificação do imóvel, publicada no Diário da República, o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, lembra que o edifício constitui o símbolo material do CAPC, funcionando como espaço físico privilegiado para a produção e difusão das vanguardas artísticas coimbrãs, desde os anos 1970 até à actualidade.

“Para além da sua função enquanto polo criativo e de reflexão, onde iniciaram actividade algumas das maiores personalidades da cultura nacional, nele se guarda a colecção CAPC de arte contemporânea, para além de diversos acervos bibliográficos e documentais”, justifica o governante, que classifica o edifício como “um equipamento cultural de referência a nível nacional”.

O edifício, que desde o final da década de 1950 acolhe a mais antiga instituição dedicada à promoção da arte contemporânea em Portugal, foi fundado por um grupo de jovens estudantes da academia de Coimbra, dos quais se destacam Rui Emílio Vilar e o pintor Mário Silva (recentemente falecido). O Círculo de Artes Plásticas de Coimbra é um organismo autónomo da Academia de Coimbra.

Com autonomia artística e administrativa, é uma associação cultural sem fins lucrativos, reconhecida de manifesto interesse cultural pelo Estado português, que tem como objetivos principais “sensibilizar e interessar o público para a Arte Contemporânea e a Cultura”.

O CAPC oferece diariamente um conjunto diversificado de atividades, que passam por exposições de arte contemporânea, e ainda pela realização de programas de colóquios, conferências, debates, além de sessões de cinema e vídeo. Promove ainda ações específicas, integradas em programas pedagógicos próprios, nos quais se incluem visitas guiadas e comunicações.

O Círculo possui um acervo de obras plásticas considerado significativo, destacando-se a Colecção CAPC de Arte Contemporânea, que vem sendo construída com particular insistência, sobretudo desde 1992.

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