Esculturas em pedra de Ançã expostas na Prisão Académica

A exposição está patente na Prisão Académica até 16 de agosto.

27 julho, 2015≈ 3 mins de leitura

© UC | Ana Zayara

A exposição de escultura de José Gonçalves em Pedra de Ançã mostra o “contraste do que é um palácio do século XVII com peças recentes de um artista local”, afirma o vice-reitor da Universidade de Coimbra (UC), Luís Filipe Menezes. A exposição representa, assim, a união da época renascentista portuguesa com a visão moderna do escultor José Gonçalves.

mais do que um ponto de cultura (a Prisão Académica é) um ponto de mostra de acontecimentos e de eventos

Luís Filipe Menezes defende a relevância da exposição por contar a “história da pedra de Ançã e a sua utilização na construção, com uma exposição de um escultor da região”. Mostra ainda “a importância da pedra na construção do próprio palácio e de muitos edifícios daqui da região do centro”, acrescenta.

Segundo o vice-reitor, a Prisão Académica “é um espaço que está muito subaproveitado”. Por isso, há uma “necessidade de ser explorado com novos elementos” com o objetivo de permitir que o turista que visita a UC, quando desce à Prisão Académica, se depare “com uma história que está ali a ser contada”. Assim, Luís Filipe Menezes acredita que o espaço pode tonar-se “mais do que um ponto de cultura, um ponto de mostra de acontecimentos e de eventos”.

A exposição de escultura em pedra de Ançã de José Gonçalves pode ser vista na Prisão Académica da UC até 16 de agosto.

 

Reportagem realizada por Ana Zayara, estagiária Projeto Imagem, Media e Comunicação da Universidade de Coimbra.

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