Espetáculo do Centro de Estudos Sociais da UC sobe ao palco do TAGV

“Alice na cidade: Ciências Sociais, Rap e Mais” é o nome do espetáculo que acontece a 17 de junho.

08 junho, 2016≈ 3 mins de leitura

© UC | Ana Zayara

O Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) recebe, a 17 de junho pelas 21h30, o espetáculo “Alice na cidade: Ciências Sociais, Rap e Mais”.

Trata-se de uma iniciativa do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra em que músicos, contadores de histórias, poetas, cientistas sociais ocuparão um palco que desafiará as fronteiras entre a cultura popular e a cultura erudita, as narrativas da universidade e da rua, as expressões da periferia e do centro. Rap, funk, kuduro, música cigana, histórias orais, slam poetry e outras poesias têm encontro marcado para uma ecologia de saberes imprevisível. A entrada é gratuita.

Neste espetáculo, para além de Boaventura de Sousa Santos, participam a Banda Linha Abissal (projeto musical de estudantes de doutoramento do CES), Hezbó MC (rapper, compositor), Jackson Soul Jah (rapper), Favela 31 (projeto de jovens que mistura linguagens que lhes são próximas, como funk kuduro e música cigana), José Craveiro (contador de histórias, mestre de saberes e de sabores da sua terra), LBC Soldjah (rapper, linguista, investigador), Mynda Guevara (rapper, uma das muitas provas de que as mulheres também têm lugar no rap), Mick Mengucci (músico, performer e engenheiro de multimédia), Nuno Piteira (poeta, performer, vídeo artista), O Gringo Sou Eu (projeto de Frankão, músico e compositor brasileiro, com influências de hip-hop, reggae, Miami Bass e funk carioca), Raquel Lima (autora, poeta, ativista do movimento Poetry Slam), Raul Alvares (autor, poeta, ativista do movimento Poetry Slam).

“Alice na Cidade” surge no contexto do projeto Alice: Espelhos estranhos lições imprevistas do CES (www.alice.ces.uc.pt). Liderado por Boaventura de Sousa Santos, Alice tem como objetivo renovar o pensamento científico-social, desafiando a ciência a dialogar sem hierarquias com outros conhecimentos e, nesse exercício de ecologia de saberes, contribuir para uma melhor compreensão do mundo e uma maior eficácia das lutas contra a exploração, a discriminação e a opressão.

 

cartaz

Partilhe