Estudantes de duas Escolas Secundárias de Coimbra participam em projeto de investigação da UC

19 janeiro, 2017≈ 3 mins de leitura

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No próximo sábado, dia 21 de janeiro, vão ser conhecidos os dois vencedores da 2ª edição do concurso promovido junto de estudantes do Ensino Secundário de Coimbra no âmbito do projeto europeu de investigação “NOMORFILM – novel marine Biomolecules against Biofilm. Application to medical devices”, um projeto que procura descobrir antibióticos produzidos por microalgas para combater infeções hospitalares e que envolve uma equipa de cientistas da Universidade de Coimbra (UC).

Para esta edição foram selecionadas as escolas D. Dinis e Quinta das Flores. Os alunos elaboraram posters científicos sobre a iniciativa “BlueGrowth” da União Europeia, incluindo temas como microalgas e seus compostos bioativos (antibióticos, antibacterianos, etc.), biotecnologia, infeção hospitalar e suas consequências.

Os autores dos dois melhores trabalhos vão vestir a pele de cientistas e participar na investigação do NOMORFILM em curso nos laboratórios da Algoteca da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), instituição parceira do projeto. Durante uma semana, no total de 15 horas, vão ter a oportunidade de cultivar algas e de produzir extratos dos seus compostos para posterior identificação de moléculas antibacterianas.

O anúncio dos vencedores vai ter lugar, às 10h30m, na galeria de Botânica do Edifício de São Bento (o edifício anexo ao Jardim Botânico, com entrada pela Calçada Martim de Freitas, por baixo dos Arcos do Jardim).

Iniciado em 2015, o projeto NOMORFILM (http://www.nomorfilm.eu/) é financiado pelo Horizonte 2020 e liderado pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona. A equipa da UC é composta por sete investigadores coordenados por Lília Santos, docente e responsável pela Algoteca.

O projeto tem como objetivo identificar moléculas produzidas por microalgas que possam combater de forma eficaz as infeções hospitalares, nomeadamente as infeções causadas por biofilmes que se desenvolvem em implantes médicos, levando à rejeição dos dispositivos, com custos muito elevados quer para o paciente quer para o Estado.

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