Livro de Álvaro Garrido e David Pereira distinguido com o Prémio António Dornelas

Prémio do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social distingue trabalhos dedicados a temas de política social, combate à pobreza e exclusão social.

06 janeiro, 2020≈ 3 mins de leitura

© FEUC

O livro “A Economia Social em Movimento – Uma História das Organizações”, da autoria de Álvaro Garrido e David Pereira, foi distinguido com o Prémio António Dornelas do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

O prémio, com periodicidade anual, foi criado em 2017 para assinalar o centenário do Ministério e tem como principal objetivo distinguir trabalhos académicos e não só dedicados a temas de política social, combate à pobreza e exclusão social.

A obra, editada pela Tinta da China em 2018, incide sobre a época contemporânea e centra-se no espaço europeu e no contexto português de institucionalização da Economia Social, explica a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC).

O prémio António Dornelas “constitui um forte incentivo aos estudos sobre temas de Economia Social e Solidária, área em que a FEUC tem uma reconhecida tradição em termos de ensino e de investigação”, acrescenta nota da faculdade.

 

Sobre o livro
Existem cooperativas, mutualidades, misericórdias, casas do povo e até grupos excursionistas, alguns desde a monarquia, mas como é que chegaram até aqui? O Estado Novo atacou o associativismo, mas com que consequências? E, do 25 de Abril até agora, que papel assumiram todos estes organismos na sociedade portuguesa? Com o objetivo de responder a perguntas assim, A Economia Social em Movimento olha para estas organizações nos terrenos onde actuam, analisando as suas relações institucionais e jurídicas, sem ignorar tensões e ingerências ideológicas partidárias, para tentar encontrar a raiz identitária que as pode unir e fortalecer.
Depois do sucesso de Uma História da Economia Social, que fixou pela primeira vez a história da Economia Social em Portugal, este livro dá continuidade a esse trabalho que estava por fazer na historiografia nacional, mudando o foco do curso das ideias para se centrar nas organizações que compõem este sector no nosso país.

 

Marta Costa (com FEUC)
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