Livro de Pedro de Pezarat Correia é lançado na FEUC

17 maio, 2018≈ 3 mins de leitura

© UC | Karine Paniza

Pedro de Pezarat Correia lança, a 21 de maio, o livro “… da descolonização: Do protonacionalismo ao pós-colonialismo”, na sala Keynes da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, pelas 15 horas.

A sessão será moderada por Teresa de Almeida Cravo e a apresentação do livro estará a cargo de José Manuel Pureza.

A iniciativa realiza-se no âmbito da Licenciatura em Relações Internacionais.

 

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Sobre o autor
Pedro de Pezarat Correia nasceu no Porto em 16 de Novembro de 1932. Fez o curso liceal no Colégio Militar e a licenciatura em Ciências Militares na então Escola do Exército em 1954. Oficial general reformado desde 1986.
Esteve em seis comissões durante a Guerra Colonial (Índia, Moçambique, Angola e Guiné). Participante, desde as suas origens, na movimentação militar que desembocou o 25 de Abril de 1974, integrou o Conselho da Revolução desde a sua criação em março de 1975 até à sua extinção em outubro de 1982 e, nessa qualidade, comandou a Região Militar do Sul.
Na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra instalou e lecionou a cadeira de Geopolítica e Geoestratégia. Conferencista no IDN, UAL e outros institutos superiores militares. Autor e coautor de muitas dezenas de livros e trabalhos sobre geopolítica e geoestratégia, estratégia e conflitos, 25 de Abril, Guerra Colonial e descolonização. Especificamente na área militar é autor de Centuriões ou pretorianos bem como de Manual de Geopolítica e Geoestratégia, a publicar na Edições 70.

 

Sinopse
Colonização e descolonização, duas faces de uma mesma moeda que é o colonialismo. Descolonização cujo protagonista foi o colonizado começa como resposta do colonizado à colonização, a colonização encerra-se como resultado da descolonização. A descolonização das colónias africanas de Portugal inscreveu-se nesta lógica.
A ditadura conduziu à guerra colonial que determinou a sua queda e a entrada de Portugal no processo de descolonização. Angola, caso paradigmático da colonização e da descolonização das colónias portuguesas, porque era a joia da coroa do império português em África e se tornou o rubicão da descolonização.
Sem o 25 de Abril de 1974 Portugal teria falhado o seu encontro com a descolonização, sem a descolonização Portugal teria falhado o seu encontro com a liberdade.

 

Milene Santos
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