Música e natureza: do canto das aves à música ocidental no Rómulo

23 junho, 2015≈ 3 mins de leitura

© UC | Karine Paniza

Na próxima terça-feira, 23 de Junho de 2015, o RÓMULO Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra (UC) recebe mais uma palestra do ciclo “À Luz da Ciência”.

Carlota Simões, docente do Departamento de Matemática da UC e Directora do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra é a convidada da edição. O tema é “Música e natureza: do canto das aves à música ocidental “. O encontro está marcado para as 18 horas e a entrada é livre.

“À Luz da Ciência” é dinamizado pelo Bioquímico António Piedade. O ciclo está a decorrer desde Fevereiro a Junho de 2015.

 

Resumo: O discreto mas sólido relacionamento entre a Matemática e a Música é pelo menos tão antigo como Pitágoras. A Matemática associa-se à Música logo no momento da afinação de um instrumento musical, já que notas consonantes são produzidas por sons cujas frequências apresentam relações matemáticas interessantes. O problema da afinação começou por ser um problema de proporções, quando o instrumento era a corda vibrante, mas tornou-se ainda mais interessante quando foi criado o piano, que exigia uma afinação temperada só encontrada após a intervenção dos matemáticos.
No entanto, desde sempre e sem quaisquer conhecimentos de aritmética, aves de todo o mundo reproduzem com precisão os diversos intervalos da escala diatónica e entoam melodias nas diversas escalas musicais criadas pelo homem ao longo dos tempos, desde os modos gregos às escalas diatónicas dos nossos dias.
Nesta sessão iremos conhecer aves que entoam intervalos que os humanos têm dificuldade em identificar, intervalos que a música em certas épocas proibiu, mas também ouviremos melodias que os humanos criaram, e que antes disso já pertenciam ao reportório das aves.

 

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