“Neandertal” por João Zilhão no Rómulo

A palestra tem lugar 13 de junho, pelas 18 horas, no Rómulo Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra.

11 junho, 2018≈ 3 mins de leitura

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O Rómulo Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra vai receber a palestra “Neandertal”, por João Zilhão.

Integrada no ciclo “Ciência às Seis“, o arqueólogo é fundador e director do Instituto Português de Arqueologia e dirigiu a equipa que em 1998 descobriu o menino do lapedo,  a primeira prova científica de peso a favor da miscigenação entre os neandertais e as populações de origem última africana que os especialistas designam como “primeiros seres humanos anatomicamente modernos”.

A palestra tem lugar 13 de junho, pelas 18 horas, no Rómulo Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra.

Resumo da palestra: Na realidade, a “arte” pré-histórica é comunicação por imagens. O seu valor estético faz com que continue a causar admiração ao homem de hoje mesmo quando, na falta de um registo escrito ou de informadores orais, o significado preciso dessas imagens está para sempre perdido. Para o arqueólogo, as questões que ela coloca são por isso aquelas para as quais o método científico pode trazer respostas relativas aos modos de vida das gentes do passado. Por exemplo: Quando foi feita? Por quem foi feita? Como é que os lugares de “arte” se relacionam com os lugares de “habitação” e o que é essa relação nos diz sobre mundivisão, organização social, etc.? E, no que respeita à evolução humana: Como é que esta abordagem arqueológica da “arte” pré-histórica contribui para esclarecer questões relacionadas com as origens da comunicação por símbolos visuais? E, à luz das últimas datações obtidas para os primórdios da arte parietal na Península Ibérica, em que é essa abordagem contribui para uma melhor compreensão do homem de Neandertal? Destas questões se tratará.

 

Rómulo Centro Ciência Viva da UC
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