Queima das Fitas 2017 com balanço positivo

Festa dos estudantes no Parque da Canção realizou-se entre 5 e 12 de maio.

15 maio, 2017≈ 4 mins de leitura

© UC | Marta Costa

Depois de oito dias de festa no Parque da Canção, é tempo de balanço. Terminou a Queima das Fitas e a organização mostrou-se satisfeita com os resultados da edição de 2017. Apesar da chuva e de cada vez mais burocracia, o balanço final é positivo.

Entre 5 e 12 de maio, todos os caminhos davam ao Parque da Canção. A Queima das Fitas de Coimbra voltou a juntar muitos milhares de estudantes e não estudantes para concertos e folia. Ao contrário do ano passado, só houve chuva durante três dias. E isso influenciou a venda de bilhetes para o evento. “A chuva influência sempre negativamente a venda de bilhetes pontuais”, afirmou o secretário-geral da Comissão Organizadora da Queima das Fitas 2017 (COQF’17), Luís Lobo. Por isso mesmo, o responsável revelou que, a nível de entradas, a “melhor noite foi a de sábado (6) e a pior foi quarta (10)”, devido à chuva torrencial que se fez sentir.

Tentámos agradar a todos e acho que conseguimos, nas nossas possibilidades, fazer o melhor cartaz possível

O principal problema, de acordo com o secretário-geral, é o recinto que “já não está preparado para receber um evento do género”, lamenta Luís Lobo. O Parque da Canção “deve receber uma grande intervenção”. A COQF’17, em conjunto com a Direção-geral da Associação Académica de Coimbra, está a preparar uma proposta de melhoria para o recinto. Até lá, o estudante adianta que a utilização de uma tenda “não é a melhor solução”. Para Luís Lobo, a Queima das Fitas “é um evento ao ar livre e tem de continuar a ser assim”.

Quanto às várias ações de sensibilização realizadas, o responsável salienta que foram muito importantes para “ajudar a mudar a imagem negativa dos excessos” muitas vezes ligadas à Queima das Fitas. “Estas ações são cada vez mais importantes”, acrescentou Luís Lobo. Foram realizadas iniciativas de “alerta para o consumo moderado de álcool, consumo de drogas, alerta para a má alimentação, conduzir sob o efeito de álcool, temos cada vez mais ações e são estas que ajudam a mudar”, exemplificou.

Quanto ao cartaz, Luís Lobo voltou a sublinhar que “não se pode agradar a gregos e troianos” e que as criticas surgem todos os anos. “Tentámos agradar a todos e acho que conseguimos, nas nossas possibilidades, fazer o melhor cartaz possível”, adiantou ainda o secretário-geral da COQF’17. Para o responsável, se houve “falta de adesão em alguns dias, não se deve ao cartaz”.

Ainda é cedo para fazer contas do saldo final, mas Luís Lobo revela que a venda de bilhetes gerais “foi um pouco melhor que no ano anterior”, apesar de ser uma melhoria não muito significativa. No final, a organização faz um balanço positivo da festa dos estudantes.

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