As Artes do Colégio fecham o ciclo

19 dezembro, 2014≈ 4 mins de leitura

© UC | Marta Costa

“Um encontro marcado com a arte”, é assim que Rita Marnoto, docente do doutoramento em Arte Contemporânea, descreve o que foi o ciclo As Artes do Colégio. Foram nove sextas-feiras, entre setembro e dezembro, que o Colégio das Artes da Universidade de Coimbra (CAUC) promoveu o ciclo de conferências inseridas no programa de Doutoramento em Arte Contemporânea.

“É o primeiro contacto do estudante de doutoramento com o CAUC”, reconhece a responsável . Com objetivos pedagógicos e científicos bem traçados, o ciclo pretendeu ir mais além ao convidar o público em geral a participar nas conferências.

Na sexta-feira, 19 de novembro, a conferência que fecha o primeiro ciclo d’As Artes do Colégio recebe a poetisa e crítica de arte,  Ana Marques Gastão, que fala sobre a obra “ Tisanas de Ana Hatherly – Auto-retrato de um samurai ocidental”, e Jorge Figueira, cuja tema da conferência é “Macau: Ar Condicionado”.

O último encontro d’As Artes do Colégio realiza-se às 14h30, na Sala CA3 – R/C do Colégio das Artes da UC.

 

 

Ana Marques Gastão é poeta, crítica literária, ensaísta e investigadora do CLEPUL (Centro deInvestigação da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). Escreveu Tempo de Morrer,Tempo para Viver (1998), Terra sem Mãe (2000), Três Vezes Deus, em co-autoria com António Rego Chaves e Armando Silva Carvalho (2001), Nocturnos (2002), Nós/Nudos, 25 poemas sobre imagens de Paula Rego (Prémio Pen Clube 2004), Lápis Mínimo (2008) e Adornos (2011). É autora de O Falar dos Poetas (2011, entrevistas) e de As Palavras Fracturadas (2013, ensaios). Nós/Nudos foi publicado em França com o título Noeuds (2007), tradução de Catherine Dumas. Editou no Brasil a antologia A Definição da Noite (2003). Alguns dos seus poemas estão traduzidos para castelhano, catalão, francês, inglês, alemão, romeno e esloveno. Coordena a revista Colóquio-Letras da Fundação Gulbenkian desde 2009. Licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa e advogada, foi jornalista cultural, durante mais de vinte anos, no Diário Popular e no Diário de Notícias, e colaborou como cronista nas revistas Paralelo (FLAD) e Artes & Leilões. Organiza, desde 2008, a convite do Centro Nacional de Cultura, a iniciativa Cinco Livros/Cinco Autores, no âmbito da Festa do Chiado.
Jorge Figueira é licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (1992) e Doutorado em Arquitectura pela Universidade de Coimbra (2009). É director e professor do Departamento de Arquitectura da FCTUC. É professor convidado no Programa de Doutoramento em Arquitectura da FAUP. É investigador do Centro de estudos Sociais no Núcleo de Arquitectura e Urbanismo. Foi co-comissário da representação oficial portuguesa na Bienal de S. Paulo, Brasil, em 2007, e comissário da exposição “Álvaro Siza. Modern Redux”, no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, em 2008. Em 2009 integra a representação nacional portuguesa na 8º Bienal de Arquitectura de S. Paulo, 2009, no âmbito do projecto “Cinco Áfricas. Cinco Escolas”. É colaborador do jornal Público na área de crítica de arquitectura e tem artigos publicados em diversos países. É autor de livros, entre os quais, “Escola do Porto: Um Mapa Crítico”, Coimbra, eIdIarq, DAFCTUC, 2002, “A Noite em Arquitectura”, Relógio d´Água, 2007; “O Arquitecto Azul”, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2010; “Reescrever o Pós-Moderno”, Dafne, 2011.

 

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