Ciclo de tertúlias promove debate sobre “o que mudou” e “o que falta fazer” no Portugal do pós-25 de Abril

Série de debates “Portugal 50 Anos (1973-2023): O que mudou? O que falta fazer?”, promovida pela Biblioteca Geral da UC, tem início a 5 de janeiro.

KS
Karine Paniza, Marta Costa e Rui Marques Simões
16 dezembro, 2022≈ 3 mins de leitura

A Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC) vai promover entre janeiro e julho de 2023 um ciclo de tertúlias para pensar o Portugal do pós-revolução de 25 de Abril de 1974. A série de debates “Portugal 50 Anos (1973-2023): O que mudou? O que falta fazer?”, integrada no programa oficial de comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, tem início a 5 de janeiro, com uma tertúlia sobre demografia e ordenamento do território.

O objetivo da iniciativa é promover a discussão sobre as transformações ocorridas em Portugal, no último meio século, em diversos sectores: demografia, cidadania, juventude, cultura, comunicação social, saúde mental, envelhecimento e velhas/novas utopias. Serão sete sessões mensais, realizadas sempre à quinta-feira, a partir das 18h00, na Sala de São Pedro (2.º piso da BGUC).

“É importante dar profundidade às comemorações dos 50 anos do 25 de abril. A festa deve aliar-se à reflexão e esta deve centrar-se em aspetos cruciais da vida dos portugueses e do desenvolvimento do país. Talvez não sejam os temas mais fáceis, nem mais populares, mas parecem-nos os mais necessários. Este será o nosso contributo para as celebrações, e só será possível porque, em cada tertúlia, vamos poder contar com dois convidados de altíssimo nível, que o país conhece e reconhece. Coimbra e Portugal merecem”, perspetiva o Diretor da Biblioteca Geral da UC, João Gouveia Monteiro.

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Eis o que pode fazer:

A iniciativa começa a 5 de janeiro, com uma conversa sobre as tendências ao nível da “Demografia e Ordenamento do território”, com Eduardo Anselmo de Castro e Diogo Abreu. Segue-se, a 9 de fevereiro, uma tertúlia sobre “Cidadania e direitos individuais”, com Boaventura de Sousa Santos e Cristina Roldão.

No dia 9 de março, o debate “Ser jovem em Portugal” será especialmente centrado nas questões da habitação e da precariedade laboral juvenil, com a participação de Helena Roseta e Paulo Marques. O ciclo prossegue a 13 de abril com uma sessão sobre “Literacia, Cultura e Artes”, com Abílio Hernandez Cardoso e Maria Vlachou.

A 4 de maio, a conversa será dedicada ao tema “Jornalismo, fake news e redes sociais”, com Joaquim Furtado e Clara Almeida Santos. A 1 de junho debate-se “Saúde mental e envelhecimento”, com António Leuschner e Margarida Pedroso de Lima. E, para finalizar o ciclo, no dia 6 de julho, André Barata e Manuela Cruzeiro participam numa sessão intitulada “Utopias. A Liberdade. O Tempo”: neste caso, a proposta é uma conversa sobre o imaterial e sobre a dimensão mais existencial e emocional das pessoas, num questionamento sobre quais as utopias, as expectativas, as preocupações, as lutas das gerações que atravessa(ra)m 1973 e 2023.

As tertúlias terão entrada livre, mas sujeita a confirmação antecipada para o formulário online aqui, devido à lotação limitada do espaço.

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