Muita emoção a marcar Cortejo Queima das Fitas 2024

Ainda não eram 9 horas da manhã e já a azáfama era grande na Alta Universitária. Carros alegóricos com flores das cores de faculdades e escolas da cidade encontravam os lugares designados para que, pelas 14 horas, pudessem começar a percorrer o caminho até à baixa da cidade. Mais à frente, formava-se o que seria uma fila no Largo da Feira dos Estudantes, em frente à Sé Nova. A partir das 10 horas começou a Queima do Grelo, tradição que muitos não queriam perder, antes de largar as fitas ao ar.

Arrancava assim, na manhã de domingo, 26 de maio, o que é considerado o ponto alto da festa dos estudantes, o Cortejo da Queima das Fitas.

Fátima Balde estava com colegas e família a marcar o momento através de fotografias. Com a pasta e as fitas azuis escuras, a estudante da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (UC) garante que, "mesmo depois de muitas dificuldades, chegar a esta fase é maravilhoso".

"Queremos salientar que o Cortejo não é, de todo, uma grande boémia coletiva. É, acima de tudo, uma celebração do mérito académico", defende o Dux Veteranorum, Matias Correia. O responsável pelo Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra recorda que "a insígnia dos estudantes para o mérito é as fitas. Por isso é que é também introduzido "um certo cerimonial e um certo formalismo para o que significa estar no Cortejo, que é libertar as suas fitas".