Obras do Pátio para "manter as funções do presente e acautelar o futuro”

Identificados os locais com maiores fragilidades, na Ala de São Pedro e Palácio Real, as intervenções pretendem resolver problemas “ao nível da cobertura, fachadas e caixilharias”.

MC
Marta Costa
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Karine Paniza
19 outubro, 2021≈ 2 mins de leitura

© UC | Marta Costa

Quem passou pelo Pátio das Escolas já reparou nas obras que estão a decorrer. Entre andaimes e materiais de construção, o Colégio de São Pedro, a Via Latina e mesmo a Torre da Universidade, têm estado debaixo de grande azáfama. A razão são empreitadas de requalificação do espaço, classificado como Património da UNESCO desde 2013.

As empreitadas a decorrer são “de carácter estrutural", explica o Vice-Reitor para o Património, Edificado e Infraestruturas da Universidade de Coimbra (UC), Alfredo Dias. Os trabalhos "pretendem resolver problemas que existiam e que careciam de resolução”, acrescenta. O número de empreitadas é significativo e são principalmente “ao nível da cobertura, fachadas e caixilharias”, explica Alfredo Dias.

Os responsáveis identificaram os locais com maiores fragilidades para serem intervencionados, nomeadamente da Ala de São Pedro e do Palácio Real, na zona da Sala dos Grandes Actos. Mas, aproveitando as obras, há mais a ser intervencionado, revela o Vice-Reitor. “Uma intervenção para permitir a acessibilidade à Ala de São Pedro e a reformulação da iluminação do Paço das Escolas” são também destaque dos trabalhos a decorrer, revela Alfredo Dias.

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Eis o que pode fazer:

São obras “importantes para a UC, mas também para a sociedade e para o País”. “É um monumento nacional e é absolutamente essencial haver estas intervenções que permitam manter as funções do presente e acautelar o futuro”, acrescenta Alfredo Dias.

Salientando grande planeamento, estratégia e capacidade de alocar investimento, o responsável recorda que, enquanto “edifícios históricos e com características muito particulares”, os espaços foram sendo intervencionados ao longo dos séculos, “o que torna uma intervenção estrutural como esta, difícil e muito complexa”. “Isso resulta em níveis de investimento muito significativos e prazos de execução razoavelmente alongados”, adianta ainda Alfredo Dias.

"A UC continua empenhada em assumir o compromisso de cuidar deste património de exceção, que é de todos, promovendo o seu uso qualificado e perspetivando um futuro promissor”, conclui o Vice-Reitor.

A operação é co-financiada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) da União Europeia, através do Programa Operacional Regional do Centro (CENTRO 2020).

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