Performance “Sempre-em-Pé” de Gustavo Sumpta no Pátio das Escolas

26 maio, 2021≈ 3 mins de leitura

No próximo sábado, dia 29 de maio, entre as 18h00 e as 24h00, o Pátio das Escolas da Universidade de Coimbra recebe a performance “Sempre-em-Pé”, de Gustavo Sumpta.

Inspirado no brinquedo, Sempre-em-pé, trata-se de um palco construído em meia esfera. O performer procura o equilíbrio, numa coreografia duracional em que ele e o palco estarão sempre em movimento. “Sempre-em-pé” é uma parábola sobre a fragilidade do mundo, onde o artista, como um Atlante moderno, assume a imperativa necessidade de o termos em cuidado. Pela sua configuração, a sua instalação em Coimbra estabelece nexos evidentes com as coleções de Física do século XVIII.

A iniciativa é uma coprodução Anozero/Artworks, e junta o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) e a Universidade de Coimbra (UC).

A performance é finalista do prémio PT.21 — Portuguese Platform for Performing Arts.

O Anozero é organizado desde 2015 pelo CAPC em parceria com a CMC e a UC.

 

Gustavo Sumpta nasceu em 1970 Luanda, vive e trabalha em Lisboa.
É artista visual, performer e ator de cinema. Como artista visual, destaca as exposições individuais: Luto,Galeria Casa A Molder, Lisboa (2020), Coser a Língua ao Céu-da-Boca, Rosalux, Berlim (2017); Gustavo Sumpta, Ar Sólido, Lisboa (2015); Boa hora para trabalhar, Uma certa falta de coerência, Porto (2014); Enquanto o sangue corre a pique, Parkour, Lisboa (2013). Das exposições coletivas, destaca: Curar e Reparar, Anozero – Bienal de Coimbra (2017), O Tempo e o Modo, para um retrato da pobreza em Portugal, Pavilhão 31, Lisboa (2015); A Natureza ri da Cultura, Museu da Luz, Alqueva (2013); Gyumri Biennial, Ethnographic Museum of Gyumri (Arménia); prémio EDP, Novos artistas, Central do Freixo, Porto. Como performer e autor, Gustavo Sumpta estreou Sempre-em-Péno Festival Temps d’Images (2020) e mostrou ainda Levantar o Mundo(2020) no Festival Cumplicidades, em Lisboa; Pó de lâmpada, na Galeria Pedro Oliveira, Porto, e na ZDB, Lisboa (2015); Comboio Fantasma, na Calçada do Combro, Lisboa (2012); A raiz da fruta, no Point d’Impact Festival, Genebra (2010); Assim não vais longe, Re.al, Lisboa (2008); Amigo do meu amigo não é meu amigo, Centro Cultural de Vila Flor, Guimarães (2006); e Vitória, vitória, acabou-se a história, Toxic Project, Fundição de Oeiras, Oeiras.

 

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