Sons da Cidade assinalam o segundo aniversário da inscrição da UC na lista do Património Mundial

16 junho, 2015≈ 3 mins de leitura

© UC | Karine Paniza

Nos dias 20, 21 e 22 de junho, história e sons da cidade e da Universidade de Coimbra (UC) vão-se entrelaçar e caminhar lado a lado para assinalar o segundo aniversário da inscrição da UC: Alta e Sofia como Património da Humanidade da UNESCO.

A iniciativa Sons da Cidade é “um percurso” que tem como principal objetivo “mostrar o património material classificado através do património imaterial”, conta a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra, Carina Gomes. A responsável adianta ainda que se pretende “juntar o lado material com o lado imaterial da classificação”, isto é, aliar ao património dos edifícios classificados, “a música, as tradições de Coimbra, as Repúblicas”.

uma intervenção musical e performativa em vários espaços dentro da área classificada pela UNESCO

A proposta é “uma intervenção musical e performativa em vários espaços dentro da área classificada pela UNESCO” explica a vice-reitora da UC. Clara Almeida Santos refere “um percurso muito interessante pela cidade, que começa na Alta Universitária e passa na Rua da Sofia, terminando na Praça do Comércio”, onde se quer “celebrar a voz como património, com vários concertos”. São eventos que ligam “as várias casas e os vários edifícios por onde tem passado, nos últimos 725 anos, a História da UC”, revela ainda a responsável da UC.

“Novidades há sempre”, continua Carina Gomes. A segunda edição do Sons da Cidade apresenta “percursos diferentes e novos espaços”. A vereadora da CMC destaca a “inclusão de algumas repúblicas da cidade que se aliam ao evento” e ainda a “pré-abertura da Torre de Anto, monumento recentemente reabilitado”, onde vão ser realizadas “serenatas diferentes das que a tradição académica nos habituou”.

 

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O evento “vai ser um momento com muitos aliciantes”, continua Clara Almeida Santos. Pretende-se que seja possível “conhecer espaços menos conhecidos que fazem parte do património mundial e que vão estar mais vivos do que habitualmente”, sublinha a vice-reitora. “Ou, pelo menos, com uma vida diferente, cultural, artística e interventiva, celebrando este património que é de todos nós, físico e intangível”, conclui.

Para mais informação sobre a edição dos Sons da Cidade 2015, veja aqui. Recorde a primeira edição da iniciativa Sons da Cidade aqui.

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