TAGV recebe 600 mil euros de apoio no âmbito da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses

O apoio, comunicado pela DGARTES no âmbito da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, vai permitir que o TAGV "tenha, pela primeira vez no seu histórico, um apoio sustentado dirigido à programação artística".

MC
Marta Costa
KP
Karine Paniza
24 maio, 2022≈ 2 mins de leitura

O Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), na sequência de um processo de creditação de espaços de cultura em Portugal, entrou para a Rede Portuguesa de Teatros e Cineteatros em 2021. Na sequência dessa entrada houve um processo concursal, onde a direção geral das artes abriu candidaturas para as várias estruturas já credenciadas, como o TAGV, poderem candidatar-se a um apoio sustentado de 4 anos.

O TAGV apresentou uma proposta na categoria dos 600 mil euros. "A proposta foi muito bem acolhida, ficando em primeiro lugar na categoria", revela o diretor do Teatro Académico de Gil Vicente, Fernando Matos Oliveira.

Para o diretor do teatro, receber esse financiamento é o "reconhecimento de 10 anos de trabalho de programação em continuidade que posicionaram o TAGV também num espaço nacional, com um efeito, uma atratividade e uma relação com o setor criativo e cultural muito mais consolidada".

"Este apoio vai permitir, sobretudo em algumas áreas que tínhamos fragilidades, desenvolver um trabalho em outra escala e com outra qualidade", afirma Fernando Matos Oliveira. Em destaque estão as áreas das residências artísticas, do ensino artístico na Universidade de Coimbra (UC), na produção e coprodução de eventos e "numa área que nunca conseguimos trabalhar com continuidade que é a mediação de públicos e a relação com ensino formal e informal", acrescenta.

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Eis o que pode fazer:

"Estamos a falar de um investimento, na verdade, de um milhão e duzentos mil euros" parcelado em 4 anos, salienta o Vice-Reitor para a área da Cultura e Ciência Aberta, Delfim Leão. O TAGV "nunca teve as condições para programar a atividade artística que vai ter agora", avança o responsável.

Para a UC esta é uma “oportunidade de ouro” de “reconfigurar o ensino e a investigação e a formação das artes na Universidade de Coimbra”, finaliza Delfim Leão.

O financiamento vai permitir ainda o desenvolvimento de parcerias na cidade, nomeadamente, com a Escola da Noite e com O Teatrão. Vai também fomentar uma proximidade em termos de organização de eventos e de convites ao público das escolas e da cidade.

No total, em todo o País, são 38 os equipamentos culturais que vão receber o apoio. Mais informações aqui.