Teatro Académico de Gil Vicente vence 1.º Prémio Design Editorial

A nova imagem gráfica do TAGV ganha, pela primeira vez, o ouro de design editorial.

24 maio, 2017≈ 4 mins de leitura

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O ouro pertence a Coimbra. O Clube Criativos de Portugal distinguiu o Teatro Académico de Gil Vicente com o prémio de design editorial, na edição de 2017 do Festival de criatividade. O galardão distingue a nova identidade visual do Teatro Académico de Gil Vicente, criada pela agência Bürocratik, em setembro de 2016.

Os cadernos da programação da Temporada 2016/2017 do Teatro Académico de Gil Vicente foram as peças distinguidas com o prémio de design editorial do Festival realizado pelo Clube Criativos de Portugal. O galardão de Melhor Brochura/Catálogo de 2017 foi entregue à agência Bürocratik, dia 21, no XIX Festival da Criatividade, que se insere na Creative Jam – Semana de Criatividade de Lisboa.

Os catálogos saíram das mãos e mente da Bürocratik, agência de comunicação e design parceira do TAGV. Adriano Esteves, CEO da agência, afirma que “soube muito bem” o facto de terem sido galardoados. “Concorremos com peças muito fortes”a nível do design, o que, para a equipa, tornou a distinção ainda mais premente. O prémio foi, para a Bürocratik, “o mais importante da noite”.

A nova imagem gráfica do TAGV ganha, assim, pela primeira vez, o ouro de design editorial. Com a aposta na tipografia e na cor, os cadernos de temporada do TAGV definem-se por quatro tonalidades, que caracterizam os espaços temporais de 2016/2017: vermelho para setembro-dezembro, janeiro-fevereiro vestiu-se de laranja. Amarelo para março-abril e maio-julho tem como cor o verde. A juntar ao caderno de março-abril, estão as peças gráficas do Festival END (Encontros de Novas Dramaturgias) e do Festival Abril Dança em Coimbra.

De acordo com a organização do festival, “o Clube de Criativos de Portugal é uma organização sem fins lucrativos fundada em 1997 e realiza anualmente o mais prestigiado Festival de criatividade em Portugal que decorre tradicionalmente no fim de Maio, desde 1997”. Adriano Esteves refere que este evento “distingue os melhores do ano na área criativa em Portugal”. O júri da categoria de Design do festival foi presidido por Ana Cunha. Em 1996, Ana Cunha, em associação com Ricardo Mealha, cria a RMAC Design. A sua aposta têm sido projetos de design gráfico, industrial e de interiores, sendo responsáveis pelo design de várias marcas, como a identidade do Ministério da Cultura, a identidade do Banco Espírito Santo, Fundação Calouste Gulbenkian, ICEP, CTT, Grupo Vista Alegre, Hotéis Tivoli, Grupo Altis Hotels, Jerónimo Martins, Gallo entre muitos outros. 303 foi o número de peças finalistas do XIX Festival do Clube Criativos de Portugal.

 

Momento da entrega do prémio à Bürocratik.

Momento da entrega do prémio à Bürocratik.

 

 

Publicado por: Milene Santos
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