“The Pandemic Chronicles”, de Guillermo Gómez-Peña, no palco do TAGV

O artista performático atua no Teatro Académico de Gil Vicente a 14 de abril, pelas 21h30. No dia seguinte, dá uma entrevista performativa no Auditório do Student Hub, pelas 16 horas.

AB
Ana Bartolomeu
13 abril, 2023≈ 3 mins de leitura

É um dos nomes mais importantes dos Estudos da Performance. Escritor, ativista, pedagogo radical e diretor artístico da La Pocha Nostra, Guillermo Gómez-Peña termina em Portugal a digressão europeia do mais recente espetáculo “The Pandemic Chronicles: A Divination Ritual”. Acompanhado por Balitrónica, sobe ao palco do Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) a 14 de abril, pelas 21h30.

A performance é guiada pelo acaso. Através de uma roleta de casino e de um baralho de tarô, manuseados por Balitrónica, são escolhidos os textos e os adereços para a atuação. Ao longo de uma hora, os artistas são “desligados”, pensando em voz alta e articulando os desafios e possibilidades de reinvenção no meio de múltiplas pandemias.

A dupla de La Pocha Nostra combina textos novos com “clássicos” de Gómez-Peña, numa palestra-performance que, segundo o próprio, “representa o fruto do trabalho da minha vida em todas as suas iterações: performance ao vivo, conferências, arquivo, trabalho literário, mentoria, ativismo comunitário”.

Numa visita organizada pelo Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas (LIPA), pelo Centro em Rede de Investigação e Antropologia (CRIA-UC) e pelo TAGV, Gómez-Peña e Balitrónica despedem-se de Coimbra com uma entrevista performativa. Através de dispositivos de elicitação performativos, os artistas vão viajar por vários momentos da La Pocha Nostra e pelas transformações pelas quais o grupo tem passado. O encontro decorre a 15 de abril, pelas 16h00, no Auditório 2 do Student Hub da Universidade de Coimbra, com entrada livre, mas sujeita a inscrição prévia para producao@tagv.uc.pt.

Sobre Guillermo Gómez-Peña


Guillermo Gómez-Peña (México) é artista performático, escritor, ativista, pedagogo radical e diretor artístico da La Pocha Nostra. Nascido na Cidade do México, mudou-se para os Estados Unidos em 1978 e, desde 1995, divide-se entre São Francisco, Cidade do México e a “estrada”. O trabalho performático e os 21 livros contribuíram para os debates sobre a diversidade cultural, geracional e de género, cultura de fronteira e relações Norte-Sul. A sua obra de arte foi apresentada em variados locais nos EUA, Canadá, América Latina, Europa, Rússia, África do Sul e Austrália. Colabora regularmente com jornais e revistas nos Estados Unidos, México e Europa e é editor colaborador da revista The Drama Review.

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