Tornar mais "tangível" o diálogo entre o Oriente e o Ocidente através de "Chapas Sínicas"

A mostra "Chapas Sínicas" está patente até 9 de novembro na Sala de São Pedro da Biblioteca Geral da UC.

MC
Marta Costa
KP
Karine Paniza
24 outubro, 2022≈ 2 mins de leitura

© UC | Marta Costa

A exposição "Chapas Sínicas" foi inaugurada na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC). A mostra reune, na Sala de São Pedro, testemunhos dos séculos XVIII e XIX, de um espólio de arquivo vindo de Macau e propriedade do Arquivo Nacional da Torre do Tombo que documenta dois séculos de contactos oficiais entre Portugal e Macau durante a dinastia Qing: 1693-1886.

"Uma oportunidade" que chegou a convite do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. De acordo com a diretora executiva do Instituto Confúcio da Universidade de Coimbra (ICUC), Cristina Zhou, "a China e Portugal têm um diálogo com mais de 500 anos, muitas vezes mediado por Macau". Através da mostra, que retrata as relações administrativas entre os dois povos na época, a responsável admite que o objetivo passa por "tornar este diálogo mais tangível para o público".

"Ao expor os registos oficiais de Macau, em chinês mas com as traduções em português, podemos dar uma ideia deste diálogo sino-português desta altura e neste território", garante Cristina Zhou.

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Eis o que pode fazer:

A exposição pretende ainda mostrar cerca de "dois séculos de ligações" entre a China e Portugal, "são ligações culturais, políticas, económicas e até religiosas entre o oriente e o ocidente", sublinha o diretor da BGUC, João Gouveia Monteiro. O responsável acredita que é "uma extraordinária viagem de comunhão entre vários saberes e de diálogo entre comunidades". "A esta colaboração esperamos que outras se sucedam", afirma.

Depois de inaugurada no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, a mostra "Chapas Sínicas" vai agora estar patente até 9 de novembro na Sala de São Pedro da BGUC. Com organização conjunta entre o Instituto Confúcio da Universidade de Coimbra e a Biblioteca Geral da UC, a exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 14h30 às 17 horas. A entrada é livre.

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