Um clássico para estimular os leitores a redescobrir Camões

A Fundação Joaquim Nabuco lançou o livro "Camões e Os Lusíadas", obra com 150 anos agora reeditada, na Universidade de Coimbra.

KP
Karine Paniza
AB
Ana Bartolomeu
07 setembro, 2022≈ 2 mins de leitura

© UC | Paulo Amaral

“Camões e Os Lusíadas”, obra do brasileiro Joaquim Nabuco, foi reeditada 150 anos depois, e apresentada na Sala do Senado da Universidade de Coimbra (UC), no âmbito das comemorações do bicentenário da Independência do Brasil.

Num dia repleto de iniciativas que celebram a relação da UC com o Brasil, o Vice-Reitor para as Relações Externas e Alumni, João Nuno Calvão da Silva, lembra que “terá sido a influência de Coimbra que moldou o Brasil como um país uno" após a independência, ao contrário das américas espanholas. A Universidade de Coimbra está “umbilicalmente ligada ao país que é o Brasil e nós ajudámos a formatar essa relação de um modo decisivo na história”.

Na sessão de apresentação do livro, o Vice-Reitor aproveitou também para falar do futuro, garantindo que “a UC terá sempre como seu eixo estratégico de internacionalização uma aposta decisiva nesse grande país que é o Brasil.”

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Eis o que pode fazer:

“Camões e Os Lusíadas” de Joaquim Nabuco, foi escrito em 1872. Para o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundação Joaquim Nabuco, Mário Hélio Gomes de Lima, “vale a pena publicar um livro 150 anos depois quando ele pode falar com clareza ao leitor atual”.

A obra é um “estudo muito pessoal, original, de boa qualidade que resiste a uma exigência crítica de leitura” que, à época, “foi abraçada por alguns portugueses, mas rechaçada por outros”, conta Mário Hélio. “Este é um ensaio de um jovem, de 23 anos, que ousa escrever sobre Camões de uma maneira não-académica e resolve escrever sobre Camões sem ler os comentadores de Camões”, explica o diretor.

A sessão de lançamento do livro contou também com as intervenções do Presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro, do Presidente da Associação de Imprensa de Pernambuco, Múcio Aguiar, e do Presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos.

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