A mobilidade como ferramenta “determinante” para a formação nas Instituições de Ensino Superior

Projeto Realise está na fase final e foi apresentado no Auditório da Reitoria da UC. No âmbito do programa, vai ser lançado um manual de boas práticas.

11 abril, 2019≈ 3 mins de leitura

© UC | Marta Costa

“A formação e a capacidade de networking são determinantes” na Universidade de Coimbra (UC). As palavras são do Vice-Reitor da UC António Figueiredo durante a abertura do seminário nacional do projeto Realise. Para o responsável, “a capacidade [da UC] de instruir e de formar o pessoal técnico pode passar também pela mobilidade”. António Figueiredo revelou ainda que “é intenção da UC usar a mobilidade como instrumento decisivo nas várias áreas” e o projeto Realise veio “lançar sementes” para esse futuro.

O auditório da Reitoria da UC recebeu o seminário que é “uma divulgação a nível nacional do projeto”. Com a duração de três anos, o Realise entra agora na fase final, explica Filomena Marques de Carvalho. A chefe da Divisão de Relações Internacionais (DRI) da UC conta que o estudo partiu de “uma base de oscultação de mais de seis mil pessoas, que responderam a questionários para saber o que podia ser melhorado na mobilidade de pessoal e a partir daí construir instrumentos e ferramentas que possibilitam as Instituições do Ensino Superior melhorar esta atividade”.

Com base nesses instrumentos, o grupo de trabalho criou “um manual de boas práticas, que vai ser fundamental para ajudar as instituições a melhorar os processos de mobilidade”, considera Filomena Marques de Carvalho. Ao mesmo tempo, são feitas “recomendações ao nível da motivação e reconhecimento”. Na UC, com base no projeto Realise, já são reconhecidas algumas iniciativas de mobilidade como acções de formação. O próximo passo, para a responsável da DRI, passa por “sensibilizar as autoridades ao nível nacional e internacional”.

 

Marta Costa e Karine Paniza
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