A Universidade de Coimbra (UC) está a produzir viseiras de proteção. Inicialmente a produção era de duas viseiras por hora, feitas através de impressora 3D. Atualmente, estão a ser produzidas na UC cerca de duas mil viseiras por dia, através do método de injeção em molde. A técnica de injeção em molde é uma forma mais rápida e fácil e que, ao mesmo tempo, possibilita “responder ao problema de carência, ou seja, ao crescimento do número de pedidos”, explica do docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), Norberto Pires, que lidera o projeto. Foi precisamente por causa do crescimento das solicitações que foi necessário proceder a algumas alterações, tanto no material como na produção das viseiras, continua o responsável.
Pensada para ter alguns aspetos inovadores como o conforto, amortecimento, para melhor movimento corporal, e um efeito chaminé que permitisse que o ar circulasse e não embaciasse, a viseira produzida hoje é “muito mais confortável e bastante mais fácil de montar”, destaca Norberto Pires.
As viseiras, sido produzidas em comunidade: o modelo, desenvolvido por Norberto Pires, é produzido com o apoio da empresa de um antigo estudante, e a linha de montagem manual conta com a participação de estudantes e funcionários.
Para saber mais sobre o modelo e a produção de viseiras na Universidade de Coimbra, veja as reportagens: aqui e aqui.
Marta Costa e Karine Paniza
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