Viseiras da UC vão apoiar ONGD Solidariedade Internacional a Moçambique

Oferta "simbólica" de 300 viseiras produzidas pela Universidade de Coimbra foi feita a 26 de maio na Sala do Senado.

27 maio, 2020≈ 3 mins de leitura

© UC | Paulo Amaral

“150 [viseiras] vão para o Hospital Rural de Vilanculos, 80 para o Hospital de Inhassoro, 50 para os bolseiros voluntários da Cidade da Beira”, as restantes vão ficar em Portugal com os voluntários da associação. No total são 300 as viseiras que foram doadas pela Universidade de Coimbra (UC) à Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) Solidariedade Internacional a Moçambique (SIM). A cerimónia simbólica de entrega das viseiras aconteceu a a 26 de maio, na Sala do Senado.

“Há duas características na nossa Universidade que justificam estarmos aqui hoje: somos uma universidade lusófona, e somos uma universidade profundamente humanista e solidária”, defendeu o Vice-Reitor para as Relações Externas e Alumni, João Nuno Calvão da Silva. “Não nos limitamos a formar grandes técnicos, formamos homens e homens solidários”, acrescentou o responsável que acredita que a oferta das 300 viseiras à ONGD SIM é “um gesto de ajuda ao desenvolvimento, através de uma oferta simbólica”.

“Se para cada um de nós já e difícil a ameaça desta pandemia, calculem o que é um risco para as populações sem acesso a um sistema de saúde moderno e bem equipado”, referiu a presidente da ONGD SIM, Carmo Jardim. “Tudo o que podermos fazer para diminuir o risco de contágio entre os nossos bolseiros e as famílias, é essencial para salvar a vida às pessoas que contraírem a doença e de quem delas tratem. Em nome dessas pessoas, muito obrigado”.

O desafio já tinha sido feito e a Universidade correspondeu. Norberto Pires, docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, tem coordenado a produção das viseiras na universidade: “e têm chegado a hospitais, centros de saúde, juntas de freguesia…”. “É uma marca [da UC], o ter sido capaz de ter sido capaz rapidamente de ter feito a sua comunidade funcionar”, acrescenta o investigador. Desde antigos alunos que se tornaram parceiros na produção, Norberto Pires referiu o apoio de atuais alunos e funcionários que “se uniram para fazer uma verdadeira fábrica de montagem, com a colaboração totalmente gratuita em termos de contribuição e de tempo” de todos.

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Marta Costa
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