Formação de altos magistrados angolanos na Universidade de Coimbra

08 janeiro, 2021≈ 3 mins de leitura

© Nelson Garrido

A Universidade de Coimbra vai realizar, entre 11 e 29 de janeiro, uma Ação de Formação Avançada em “Direito Penal, Direito Processual Penal e Programas de Compliance” dirigida a Juízes Conselheiros do Tribunal Supremo e Procuradores-Gerais Adjuntos de Angola. A formação, com coordenação científica de Anabela Miranda  Rodrigues e Maria João Antunes (professoras da Faculdade de Direito da UC – FDUC), vai incidir essencialmente sobre os novos Códigos Penal e de Processo Penal angolanos, aprovados em novembro de 2020 e com entrada em vigor em março.

A sessão inaugural desta iniciativa – realizada na sequência de protocolo assinado entre a UC a Procuradoria-Geral da Republica de Angola em setembro de 2019 – vai decorrer na próxima segunda-feira, dia 11, a partir das 10h00, no Colégio da Trindade, com intervenções do Presidente da Academia Sino-Lusófona da UC e Diretor da FDUC, Rui de Figueiredo Marcos, da coordenadora da Ação de Formação Avançada, Anabela Miranda Rodrigues, e do Reitor da UC, Amílcar Falcão. Segue-se uma mesa redonda subordinada ao tema “Problemas e desafios da justiça penal”, moderada por Licínio Lopes Martins (Professor da FDUC e membro do Conselho Superior da Magistratura) e com intervenções de Fernando Negrão (Deputado à Assembleia da República e ex-Ministro da Justiça) e de António Almeida Costa (Professor da Faculdade de Direito da Universidade do Porto e membro do Conselho Superior do Ministério Público).

A 29 de janeiro, a sessão de encerramento da Ação de Formação Avançada vai contar com uma conferência de Costa Andrade, Professor da FDUC e Presidente do Tribunal Constitucional.

Segundo o Vice-Reitor da UC para as Relações Externas e Alumni, João Nuno Calvão da Silva, esta ação “trata-se de um momento de grande significado para as relações entre Angola e Portugal”. “Para a Universidade de Coimbra em especial, cooperar na formação dos mais altos magistrados angolanos sobre diplomas novos e tão estruturantes para o Estado de Direito é uma distinção que comprova o nosso prestígio e projeta um futuro internacional cada vez mais promissor”, sublinha.

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