João Relvas e Filipe Luig falam sobre a Superinteligência no ciclo “Ciência às Seis” no Rómulo

19 março, 2021≈ 5 mins de leitura

Na próxima terça-feira, dia 23 de março, pelas 18 horas, realiza-se a palestra “O que é uma Superinteligência?”, inserida no ciclo “Ciência às Seis!”. A sessão vai estar a cargo de João Bettencourt Relvas, investigador no Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto, e de Filipe Luig, assessor na Coordenação Nacional da Transplantação.

O evento, em formato online, destina-se a todo o público e terá um momento para questões no final. Para aceder à sessão, via Zoom, bastará entrar no evento criado no site e no Facebook, ou entrar na reunião: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/89194011487 (ID da reunião: 891 9401 1487).

O ciclo“Ciência às Seis! ” encontra-se na sua quinta temporada e é coordenado por Carlos Fiolhais em colaboração com António Piedade.

 

Resumo:
O que é a Superinteligência?
A crescente probabilidade do desenvolvimento de uma inteligência artificial superior à humana tem vindo a aumentar em razão direta da própria preocupação na forma como é desenvolvida. A convergência de tecnologias vulgarmente designadas de NBIC (nano-bio-info-cogno) poderá eventualmente culminar num momento disruptor popularizado como singularidade tecnológica. Este instante, que por comparação com um evento como o de um buraco negro teria consequências imprevisíveis, resultaria numa inteligência para nós incomensurável designada de superinteligência.

 

Curtas biografias:
João Bettencourt Relvas é licenciado em Biologia pela Universidade de Coimbra e doutorado em Genética Molecular (1997) pela Universidade de Lisboa após trabalho no Imperial College de Londres (1992-1997). Foi pós-doutoral na Universidade de Cambridge (1997-2002), e foi “Junior group leader” no Instituto Federal Suiço de Tecnologia em Zurich (2002-2008). Regressou a Portugal em 2009 como investigador principal do IBMC, que é hoje parte do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto. Dirige aí o laboratório de Células da Glia, é coordenador do Programa Integrado de Neurobiologia e Doenças Neurológicas, e é Vice-Director. Investiga os mecanismos moleculares que regulam a função das células da glia e da microglia, que são as células imunes residentes do sistema nervoso central. Estas células desempenham funções essenciais na fisiologia normal do cérebro, e a sua desregulação está associada a várias doenças neuropsiquiátricas e neurodegenerativas. É também professor associado convidado de Morfofisiologia na Faculdae de Medicina do Porto e co-fundador da Bioprospectum, uma startup que desenvolve plataformas computacionais e análises para identificar moléculas com potencial anti-oxidante, anti-inflamatório e antimicrobiano na biodiversidade ibero-americana.
Filipe Luig é licenciado em Biologia pela Universidade de Lisboa. Tem trabalhado em genética molecular com enfoque no transplante de órgãos no Instituto Português do sangue e da Tranplantação. Após um mestrado em nanotecnologias e engenharias da saúde, onde trabalhou no desenvolvimento de biochips no Técnico, frequentou um doutoramento em nanociências onde trabalhou no desenvolvimento de LOC (lab-on-chip). Foi professor adjunto na Escoola Superior de YTecnologia da Saúde em Lisboa onde leccionou a cadeira sobre aplicações da nano na bio. Desenvolveu a tese de doutoramento “More Bit than Bio (…)” na Universidade do Porto, que discute a emulação do cérebro humano através da inteligência artificial. É fundador da inLET, uma startup em nanotecnologias e biologia molecular que visa a gestão e conservação pessoal de ADN e exerce actualmente actividade profissional como assessor na Coordenação Nacional da Transplantação.

 

 

Rómulo – Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra
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