Uma história como a nossa

31 março, 2015≈ 3 mins de leitura

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As aventuras e desventuras de um relacionamento. Histórias que cada um de nós já viveu ou ainda vai viver. “Ainda Hoje era Ontem, é um grande desencontro” resume Ricardo Vaz Trindade diretor artístico da peça. “É a história sobre uma relação falhada, mas sem grandes dramatismos. Não é daqueles textos escritos em sangue, mas sim, sobre a relação entre um casal que não funciona”, declara o também intérprete. A história não se passa em nenhum reino nem se passa entre princesas e reis, ela acontece pelas mesmas razões que a relação de muitos casais à nossa volta não funciona. “Há situações no próprio espetáculo com as quais até nós os dois, enquanto casal, nos identificamos”, acrescenta Marta Félix, outra intérprete do espetáculo.

É a história sobre uma relação falhada, mas sem grandes dramatismos

Ainda Hoje era Ontem não é a primeira experiência dos intérpretes em semanas culturais da Universidade de Coimbra. “Eu criei uma linha das nossas participações: a primeira com a peça Escorbuto. Depois uma peça sobre os Açores. O ano passado foi comigo grávida e este ano, a história do espetáculo tem a ver com uma relação que não corre bem”, conta Marta Félix. “Temos encontrado na Semana Cultural um sítio, quase que se podia dizer, seguro para conseguirmos fazer os nossos projetos que são sempre de criação”, sublinha Ricardo.

 

 

A peça encenada pelo Teatro Toitoi, grupo em que tanto Ricardo quanto Marta participam, vai trabalhar um texto de Nuno Camarneiro, que foi adaptado para o tema da Semana Cultural – Tempo de Encontro(s). “Acaba por ser uma condição que nós impomos ao nosso trabalho: trabalharmos com dramaturgia contemporânea que nos diga respeito de alguma forma e que consigamos estabelecer pontos pessoais” destaca o ator.

Para os que gostam dos livros de Nuno Camarneiro,  Ricardo Vaz Trindade espera que haja muita curiosidade “para ver como é que é a primeira experiência dele no teatro. Acho que para o próprio vai ser muito interessante ver como a escrita funciona em cima do palco”, finaliza.

Ainda Hoje era Ontem pode ser visto nos dias 1 e 2 de abril no Teatro Académico de Gil Vicente, com sessões duplas: uma às 21h30 pelo preço de 7 euros, e às 23 horas por 3,50 euros.

 

 

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