O Festival Caminhos do Cinema Português está de volta para aproximar o espaço académico da experiência artística, encarando o cinema enquanto ferramenta de investigação questionamento e transformação social.
De 15 a 22 de novembro, a XXXI edição do Caminhos do Cinema Português, leva a Coimbra, Penacova, Mealhada e Lisboa filmes com temáticas que vão desde a literatura e a memória, às questões de género, passando pelo pós-colonialismo e pela filosofia e a juventude contemporânea.
A edição de 2025 traz novidades. A “realização de um Encontro Nacional de Festivais de Cinema” e a apresentação pública de “uma nova associação de festivais de cinema, que é a Tela”, revela o diretor do Festival, Tiago Santos.
“Trazemos novamente uma programação de banda larga com documentário, animação e ficção, que se espalham ao longo destas três secções competitivas com que nos apresentamos ao público”, explica o responsável. Tiago Santos acrescenta que também estão previstas “mostras paralelas” para apresentar “o quão diverso e quão rico é o cinema português”.
Quanto a destaques, a organização refere sábado, 15 de novembro, com a passagem, no Teatro Académico de Gil Vicente, de “O Riso e a Faca”, filme dirigido por Pedro Pinho e que é passado na África Ocidental.
Em 2025, destaque ainda para a “intervenção e a produção regional”. Tiago Santos fala também do filme “a “A Memória do Cheiro das Coisas” do realizador conimbricense António Ferreira.
Com mais de três décadas, o Festival Caminhos promove “uma pedagogia pela arte, que desafia a Universidade a sair das salas de aula e a pensar, através do cinema, os temas que partilhamos enquanto comunidade académica e cidadã”, de acordo com a organização.
Mais informações em https://www.caminhos.info/.