Iniciativa ERC@UC foi apresentada à comunidade académica

Dulce Freire e Jorge Almeida partilharam a sua experiência enquanto ERCs na Universidade de Coimbra.

10 julho, 2020≈ 4 mins de leitura

© UC | Marta Costa

A iniciativa ERC@UC foi formalmente apresentada à comunidade da Universidade de Coimbra (UC). O evento, que decorreu através da plataforma Zoom, juntou, na mesma mesa, a equipa destacada para dar acompanhamento aos investigadores ou docentes que queiram candidatar-se às bolsas do Conselho Europeu de Investigação (em inglês, ERC), e atuais investigadores ERC da UC, que partilharam a sua experiência. “Esta iniciativa é muito importante para divulgar, por um lado, as pessoas que já estão com este financiamento e, por outro, um financiamento de qualidade na Europa e no mundo, que é um reconhecimento de qualidade na investigação”, defende a Vice-Reitora para a Investigação e 3.º Ciclo, Cláudia Cavadas.

As ERC são, para Cláudia Cavadas, bolsas de “investigação disruptiva e que vêm responder a perguntas que nunca foram colocadas antes”. Através da iniciativa ERC@UC, pretende-se não apenas “contribuir para os que já cá estão” como também dar a conhecer este financiamento, “e chamar mais investigadores e docentes, nacionais e internacionais, que se queiram juntar à UC nesse sentido, de ganhar estas bolsas, como reconhecimento de qualidade na investigação”.

Dulce Freire e Jorge Almeida são os dois investigadores da UC com bolsas ERC que estiveram no evento a contar a sua experiência à comunidade.

“Esta bolsa é a liberdade para fazer o que queres e desenvolveres a tua ideia de excelência”, explica Jorge Almeida. Com o Content Map, o investigador propôs-se fazer um “mapeamento contentotópico” isto é, realizar uma “organização topográfica do conhecimento de objetos no cérebro”. Sobre o ERC@UC, Jorge Almeida considera que “a importância deste tipo de iniciativas é enorme. Eu fiz isto sozinho e sei o que custou para conseguir a bolsa que tenho”. Com um grupo de pessoas dedicadas a ajudar os investigadores, o coordenador do Proaction Lab acredita que a UC está a “reconhecer que este é o caminho do futuro, que é importante e que é assim que a universidade pode chegar a um patamar de excelência na investigação”. “Isto parte dos investigadores mas também das estruturas de apoio”, defende Jorge Almeida.

Também Dulce Freire é da opinião que “a oportunidade de desenvolver um projeto experimental é uma ciência rara, ainda mais nos dias que correm, e o ERC permite isso – permite explorar ideias que são interessantes ainda que não sejam imediatamente aplicadas”. De acordo com a investigadora principal do projeto ReSEED, esta é “a génese da produção de conhecimento científico desde sempre, e é fundamental à ciência”, por isso a importância destes apoios. Como “o apoio é fundamental para desenvolver estes projetos, pela sua natureza”, Dulce Freire considera que “a confiança da instituição é também fundamental para desenvolver o projeto”.

Para saber mais sobre as ERC na Universidade de Coimbra, veja a página www.uc.pt/research/ERCs

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Marta Costa
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