Obra de Elza Miné “dilui fronteiras”

Prémio Joaquim de Carvalho 2018 foi entregue hoje, 7 de dezembro, na Sala do Senado.

07 dezembro, 2018≈ 3 mins de leitura

© UC | Karine Paniza

“Alguns Homens do Meu Tempo e outras memórias de Jaime Batalha Reis”, da autoria de Elza Miné, foi a obra escolhida como vencedora da 9.ª edição do Prémio Joaquim de Carvalho.

“Ela conhece, consultou todos os armários secretos do autor e, na verdade, fez o livro que ele [o autor] gostava de ter feito”, revela o diretor da Imprensa da Universidade de Coimbra (IUC), Delfim Leão. “O leitor que agora se aproxima do livro, a partir de certa altura esquece-se quem é a autora e parece estar a conviver diretamente com Batalha Reis”, continua o responsável. “É um trabalho muito interessante e sedutor e exerceu sobre o próprio júri essa mesma sedução”. A obra foi escolhida de forma unânime por um júri composto por cinco elementos. Delfim Leão explica que o galardão “não é um prémio científico”. O objetivo passa por “diluir fronteiras e o livro cumpre muito bem isso”.

O reitor da Universidade de Coimbra destaca a importância da memória de Joaquim de Carvalho, que dá nome ao prémio, como uma “demonstração da vitalidade da IUC” atualmente. “O lugar da Imprensa é cada vez mais sólido”, acrescenta João Gabriel Silva, ao sublinhar o volume e qualidade de publicações. “A vitalidade da IUC mostra também que a UC está a passar por um bom momento da sua história, ela própria a explorar caminhos e a acolher aqueles que os fazem”, referindo-se também a Elza Miné.

Foram mais de 100 as obras consideradas na 9.ª edição do Prémio Joaquim de Carvalho. O trabalho de Elza Miné foi escolhida de forma unânime pelo júri. Saiba mais sobre a atribuição do galardão em 2018 aqui.

 

Marta Costa e Karine Paniza
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