Obra de Cristiano Casalini vence prémio Joaquim de Carvalho 2016

"Aristóteles em Coimbra. Cursus Conimbricensis e a Educação no Collegium Artium" redescobre "uma das marcas do património intangível da UC", afirma o diretor da Imprensa da UC, Delfim Leão.

14 novembro, 2016≈ 3 mins de leitura

© UC | Karine Paniza

A sétima edição do Prémio Joaquim de Carvalho foi entregue hoje, 14 de novembro, na Sala do Senado da Universidade de Coimbra (UC), a Cristiano Casalini. A obra “Aristóteles em Coimbra. Cursus Conimbricensis e a Educação no Collegium Artium” foi escolhida por unanimidade pelo júri do prémio que entendeu, nas palavras do diretor da Imprensa da UC, Delfim Leão, “enriquecer não apenas a ciência mas também a cultura”. De acordo com Delfim Leão, o autor deu voz à “dimensão intangível do nosso património cultural que urge valorizar”.

“É uma experiência verdadeiramente fantástica para um autor estar no sítio onde a sua narrativa tem lugar”, afirmou Crisitano Casalini. O vencedor do prémio Joaquim de Carvalho acrescentou ainda que “é como se as palavras se transformassem em pedras, pedras como as pisadas por um Manuel de Góis. Sinto-me muito humilde perante a história de uma universidade de tão grande importância”, acrescentou o autor.

Quanto à escolha do vencedor, o diretor da Imprensa da UC revela que estiveram mais de 100 obras a discussão. Mas a escolha acabou por ser unânime. “Teve muito peso o facto de esta obra estudar uma das marcas do património intangível da UC”, sublinhou Delfim Leão. “No conjunto, nas suas mais de três mil páginas constitui provavelmente o maior best seller de sempre da UC, que levou a marca da UC e da Europa, à China e a todo o mundo. E está na altura de o redescobrir e voltar a apresentar.”

O diretor da Imprensa da UC desvendou que está para breve, “provavelmente durante a próxima Semana Cultural da UC”, em março ou abril, o lançamento de uma edição bilingue “com estudos e anotações”. Para Delfim Leão é uma forma para que o curso “possa viver novamente e sobre ele possa ser feito um novo conjunto de estudos”. A revelação é, para o responsável “um prazer e uma honra grande”.

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