SCUC 2023 - Um Ponto de Fuga com três artistas e três meios

Explorar a questão de como um ponto de fuga pode utilizar três variantes artísticas e mostrar essa perspetiva ao público é o mote do espetáculo.

KP
Karine Paniza
13 março, 2023≈ 2 mins de leitura

© UC | Karine Paniza

Três vértices de um triângulo, três artistas e três meios. Na arquitetura o ponto de fuga é uma referência no horizonte para fazer as linhas de um desenho e construir uma perspetiva. Para a XXV Semana Cultural da Universidade de Coimbra (UC), Ponto de Fuga é uma performance.

O objetivo é explorar como um ponto de fuga pode utilizar três variantes artísticas e mostrar essa perspetiva ao público.

Músicas tradicionais, portuguesas e internacionais, e fados de Coimbra, passando por Zeca Afonso, Gloria Martínez, Chavela Vargas, entre outros, vão ser interpretados pela cantora Vânia Couto. “A ideia é que deste horizonte que eu vejo, deste jardim da Alta, vejo Coimbra mas também vejo o além-mar”, explica a artista. Na performance, Vânia Couto quer mostrar “todas as mulheres e suas perspetivas” fazendo uma troca entre aquilo que vê e o que "vem de lá para cá”.

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Eis o que pode fazer:

Malu Patury está no centro da performance, numa relação com o horizonte. A bailarina reconhece que “este é um espetáculo de improvisação não um trabalho coreográfico”. “Vai haver uma interação com a música que vai ser feita de diversas formas”.

O último vértice do Ponto de Fuga é composto pelo artista digital, Alex Lima. “É um espetáculo que aposta também muito no visual”, afirma. “É exatamente ilustrar a canção e o movimento do corpo sob a minha perspetiva".

A performance tem lugar a 13 de março no Jardim da Casa da Imprensa da Universidade de Coimbra, pelas 21h30.

Ponto de Fuga | Segunda-Feira, 13 de março | 21h30 | Jardim da Casa da Imprensa da Universidade de Coimbra


Um espetáculo performativo, com dança, música e arte digital, num pequeno jardim desconhecido da cidade a que se pretende dar voz, numa dicotomia entre a problemática da vida individual de uma mulher e as problemáticas da vida coletiva que acontece do lado de lá do horizonte que vemos, do Sul da Europa, do Oriente, da Humanidade. Metaforizando com a Perspetiva e a Representação Gráfica de uma paisagem, a Árvore é o ponto de Fuga entre as linhas Fq "eu" a linha Fs "Mundo", paralelas entre si, tendo como observador o público e como ele responde a cada linha. Entre a árvore está o mundo daqui e o mundo de lá, pontos que se intercetam mas que ao mesmo tempo se separam em diferentes planos de visão política e visão social. E é sobre isso que a música inflama, que a bailarina tece e que o vídeo faz transbordar, pintando o jardim, a árvore e quem se deita nela, num início de noite a olhar o horizonte.

Motivos Alternativos - Associação Cultural | Lugares Limitados

Reservas para: gremiooperario.coimbra@gmail.com

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