48 horas de despedida de “não sofra mais”: Festa de encerramento da exposição de Ragnar Kjartansson em Coimbra

11 julho, 2023≈ 3 mins de leitura

A exposição “não sofra mais”, do islandês Ragnar Kjartansson, chega ao fim no próximo dia 16 de julho. Mas antes do final, o mosteiro de Santa Clara-a-Nova estará aberto non-stop entre as 11h00 de 15 de julho e as 21h02 do dia seguinte. São 48 horas para receber os visitantes de última hora ou quem queira rever as obras de Kjartansson.

Nesta festa de despedida, vários momentos prometem ser especiais, entre os quais o concerto de Kristín Anna, “I must be the Devil”, na pedreira localizada no mosteiro. Esta intérprete e multi-instrumentista islandesa é uma das protagonistas da peça “The Visitors”, uma das mais emblemáticas de Kjartansson e considerada pelo “The Guardian” como “a melhor peça de arte contemporânea do século XXI”.

Além do concerto de Kristín Anna, que terá lugar às 22h30 de 15 de julho, a festa conta com um concerto/performance de António Olaio, com a participação de Victor Torpedo e também uma vídeo performance inédita de David Fonseca intitulada “I guess i’ll try again to sorrow”. Música e performances continuam pela noite e madrugada, com assinatura Volúpia e vários convidados.

A 16 de julho, a última visita será mediada por Carlos Antunes, Daniel Madeira, Désirée Pedro, Jorge Cabrera e Jorge das Neves. Um pôr do sol, que começa às 19h00 e termina às 21h02, encerra a festa. A exposição e visita ao mosteiro são gratuitas mas o acesso ao jardim onde acontecem as performances e concertos tem um custo de 5 euros.

Pela exposição, que faz parte do programa soloshow que acontece nos anos em que não se realiza a Bienal de Coimbra - Anozero, passaram até ao momento cerca de 10 mil visitantes.

Programa


15.07.2023

11:00h
Abertura da exposição

20:00h
Monumental Sardinhada
Servida por Papagaio Vinhos e Petiscos

21:00–21:30h
I guess i’ll try again to sorrow
David Fonseca

22:00–23:00h
The fourth incarnation
António Olaio
Participação ao vivo de Victor Torpedo e Alex Lima

Concerto/performance de António Olaio, a solo e muito acompanhado, com músicas criadas com Richard Strange, Victor Torpedo, Vitor Rua, Pedro Tudela e Miguel Carvalhais, Paulo Furtado, Susana Chiocca, Luís Figueiredo, Anselmo Canha, Érika Machado, Silvestre Correia, Frederico Nunes, José Valente, Haarvöl, Ana Deus, João Taborda.

22:20–23:20h
I Must Be The Devil
Kristín Anna
Acordeonista do The Visitors

23:30 – 7:00h
Volúpia
Lua Carreira, Morsil, RUUAR, Intemporal + Frederico Martinho
Live visuals de Luís Lucas Pereira

Lua Carreira (ZABRA)

HALO BLACKNESS OF THE HEART é uma performance que resulta de um processo de investigação entre corpo e sensores de movimento que desencadeiam paisagens sonoras e que explora a presença pós-humana através da coreografia, música, luz e tecnologia.

RUUAR

Apaixonados por diferentes tendências da música eletrónica, desde o house abstrato ao techno mais puro e elementar, Pedro Rebelo e Hugo Bastos distinguem-se pela forma como abraçam e fundem diferentes influências musicais. A modelação destes elementos termina numa explosão de ritmos onde a música é um foguetão para uma viagem interior.

Morsil

A aventura de Morsil pelo DJing começou em Inglaterra por uma espécie de acaso. Agora, de regresso ao país há algum tempo, está mais dedicada do que nunca. Tem tocado em espaços como Gare, no Porto, e Village Underground Lisboa, sempre a chamar a atenção pelo techno duro e mental que leva até aos cérebros que palpitam na pista.

Intemporal + Frederico Martinho

DJ's residentes da Volúpia

16.07.2023

16:00–17:30h
Visita Mediada
Carlos Antunes, Daniel Madeira, Désirée Pedro, Jorge Cabrera, Jorge das Neves

19:00h
Pôr do sol

Sobre o Anozero - Bienal de Coimbra


A Bienal de Coimbra é uma iniciativa proposta em 2015 pelo Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, organizada com Universidade de Coimbra e com a Câmara Municipal de Coimbra, que assume como objetivo primordial promover uma reflexão quanto à circunstância da classificação da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia como Património Mundial da UNESCO. A Bienal propõe um confronto entre arte contemporânea e património, explorando os riscos e as múltiplas possibilidades associadas a este património cultural.

O Anozero é, portanto, um programa de ação para a cidade que, através de um questionamento sistemático sobre o território em que se inscreve, poderá contribuir para a construção de uma época cultural atuante e transformadora.

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