Alcir Pécora abre ano letivo de 2014/15 da FLUC

09 outubro, 2014≈ 3 mins de leitura

O Teatro Paulo Quintela encheu para dar as boas-vindas aos novos estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) , que teve lugar a 30 de setembro.

Na sessão de abertura do ano letivo o diretor da FLUC, José Pedro Paiva, destacou a importância do estudo e afirmou que os livros  “não nos dizem tudo da vida, mas tornam-na mais rica, mais densa e mais estimulante”. José Pedro Paiva referiu ainda  que “temos um passado que nos orgulha, mas não vivemos do passado: estamos na linha da frente da inovação”.

A manhã ficou ainda marcada pela intervenção da presidente do núcleo de estudantes Mariana Saavedra.

temos um passado que nos orgulha, mas não vivemos do passado: estamos na linha da frente da inovação

Na parte da tarde realizou-se a conferência de Alcir Pécora com o tema “A Musa falida: a perda da centralidade da literatura na cultura globalizada”. Com experiência e humor, o orador envolveu os alunos  e professores da Faculdade de Letras no mundo da teoria literária.

Na intervenção, o docente da Universidade Estadual de Campinas, considerou a FLUC  como “um dos lugares mais importantes para os estudos das Humanidades”. Entre outros temas, Alcir Pécora, chamou a  atenção dos alunos para a problemática da coexistência da literatura e da internet no futuro, alertando para o risco da “vulgarização da literatura”.

Para Osvaldo Silvestre,coordenador da área de Estudos Brasileiros do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da FLUC, Alcir Pécora é “hoje em dia o maior especialista no Padre Vieira e um dos maiores conhecedores do Barroco luso-brasileiro”. O docente acrescentou que a escolha do orador não poderia ter sido mais acertada, concluindo que “o ano letivo foi oficialmente inaugurado ao mais alto nível”.

Também para o diretor da FLUC, José Pedro Paiva, a sessão de abertura do ano letivo aconteceu de “forma muito participada tanto por alunos como por docentes”.

O dia finalizou com um momento musical do pianista Vasco Sampaio, aluno do Conservatório de Coimbra e da Faculdade de Letras.

 

(texto de Helena Grilo, estagiária PIMC)

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