Arte, Ciência e Doença de Alzheimer inaugurada no Museu Nacional Machado de Castro

Exposição junta Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra e o Museu Nacional Machado de Castro no Dia Mundial da Doença de Alzheimer

20 setembro, 2016≈ 3 mins de leitura

© UC | Marta Costa

A inauguração da exposição «Desenhar o Tempo», amanhã, 21 de Setembro, às 15 horas, Dia Mundial da Doença de Alzheimer, junta o Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC) e o Museu Nacional Machado de Castro (MNMC) em nome das pontes entre arte e ciência.

A exposição inspira-se na forma como doentes com demência desenham os números e ponteiros de um relógio num círculo. O desenho de um relógio como representação do tempo envolve a colaboração de várias capacidades cognitivas progressivamente afetadas nas situações de demência.

«O Teste do Desenho do Relógio é um dos testes cognitivos mais populares para a deteção da doença de Alzheimer e acompanhamento da evolução dos doentes», observa Isabel Santana, coordenadora científica da exposição, investigadora do CNC e docente na Faculdade de Medicina da UC, neurologista e coordenadora da Consulta de Demência do Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

O MNMC desenvolve, desde Novembro de 2011, o projeto  «EU no museu» para pessoas com Doença de Alzheimer, o qual motivou a colaboração de Isabel Santana e da artista plástica Zizi Ramires nesta exposição.

Ana Alcoforado, Diretora do Museu sublinha que «a arte, mais do que uma mera expressão estética, pode ser igualmente uma preciosa ferramenta de trabalho na análise de algumas das especificidades do declínio de funções cognitivas, que se vão perdendo progressivamente nas demências.»

A exposição estará patente até ao dia 31 de Outubro no MNMC.

 

Flyer-mail (Desenhar o Tempo)

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