Cantata de Natal evocativa da obra de António Arnaut apresentada em livro

Obra composta por Paulo Bernardino é apresentada no sábado, dia 30, em Penela, num evento com a participação de Marta Temido, Jorge Matta e Delfim Leão e com momentos musicais em que serão apresentados trechos da Cantata de Natal.

RS
Rui Marques Simões
28 setembro, 2023≈ 3 mins de leitura

Vai ser apresentada no sábado, dia 30, a edição em livro da Cantata de Natal “O Pássaro Azul”, composta por Paulo Bernardino, organista titular da Capela de São Miguel da Universidade de Coimbra (UC), e editada pela Imprensa da UC. A apresentação decorre a partir das 18h00, no Auditório Municipal de Penela.

A obra coral-sinfónica “O Pássaro Azul” – financiada no âmbito do programa “Garantir Cultura” e interpretada em público pela primeira vez no ciclo de música Orphika, organizado pela UC – é uma forma de homenagem ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), evocando António Arnaut (1936-2018), político, advogado e escritor que ficou conhecido como o “Pai do SNS".

Nesta cantata, Paulo Bernardino, natural do concelho de Penela como António Arnaut, transforma em música os textos de “O Pássaro Azul – Contos e Poemas de Natal” (obra publicada pelo conterrâneo em 1998).

A Imprensa da Universidade de Coimbra (IUC) edita o livro – com composição de Paulo Bernardino, textos de António Arnaut e ilustrações de Joana Costa – no âmbito do projeto de publicação da obra integral de Arnaut, que tem vindo a desenvolver desde 2017.

Além do compositor, a sessão de apresentação pública vai contar com as intervenções de Marta Temido (ex-Ministra da Saúde), Jorge Matta (musicólogo e maestro adjunto do Coro Gulbenkian), Delfim Leão (Vice-Reitor da UC para a Cultura, Comunicação e Ciência Aberta), e com momentos musicais em que serão apresentados trechos da obra.

“É altamente simbólico que a editora da instituição que, em 2014, atribuíra o Doutoramento honoris causa a António Arnaut, publique agora também a obra musical Cantata de Natal “O Pássaro Azul”, sublinha Delfim Leão. “Espera-se agora que esta publicação possa contribuir para uma maior riqueza do património imaterial português, quer poético, quer musical, e que possa integrar o maior número possívelde orquestras e coros portugueses, de modo a fazer chegar as homenagens implícitas a todos os palcos no nosso país”, conclui Paulo Bernardino.

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