Filme "Vertere - o ser em (des)construção" é exibido no TAGV a 20 de novembro

O projeto surge como resposta artística a uma das iniciativas do projeto Equal STEAM, promovido pela Reitoria da Universidade de Coimbra, que visou potenciar a atração de mulheres para áreas tecnológicas permitindo retê-las e consolidar o seu papel no desenvolvimento de ciência e tecnologia.

16 novembro, 2023≈ 3 mins de leitura

No próximo dia 20 de novembro, pelas 21h00, o Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) recebe a apresentação pública do filme Vertere - o ser em (des)construção, realizado em Coimbra em 2023 e que resulta de uma criação colaborativa com a comunidade da Universidade de Coimbra (UC) - estudantes e investigadores.

O filme foi produzido e dirigido pela estrutura profissional e artística Ponto Criação, contando com o suporte institucional do LIPA (Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas) e surge como resposta artística a uma das iniciativas do projeto Equal STEAM, promovido pela Reitoria da Universidade de Coimbra, que visou potenciar a atração de mulheres para áreas tecnológicas permitindo retê-las e consolidar o seu papel no desenvolvimento de ciência e tecnologia.

Vertere é um filme experimental, que transita entre ficção e documental e que articula as reflexões geradas pelos participantes com entrevistas conduzidas a investigadores e estudantes da UC provenientes de diferentes ciclos e áreas de estudo, e que traduzem múltiplas experiências e contextos na relação com a academia, a análise da existência ou não de estereótipos nas suas realidades, e como os combater. Aqui procuram-se pessoas e espaços onde as áreas da ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática se desenvolvem na Universidade de Coimbra para as relacionar através das imagens, sons e narrativas poéticas criadas neste objeto fílmico colaborativo que olha para o todo a partir do prisma da igualdade. A abertura à comunidade internacional da UC permitiu ainda perceber diferentes perceções culturais na relação entre os estudantes e a cidade.

O cinema enquanto ferramenta ativa na identificação e reflexão sobre temas estruturais como a equidade social e de género, para, a partir dali, conceber um objeto de criação fílmica que partiu de dentro, das ideias e reflexões conjuntas dos participantes sobre igualdade de acesso, estereótipos, vivências e anseios para o futuro.

O filme resulta de um processo de trabalho de cerca de sete meses no qual foram envolvidas ativamente 66 pessoas entre participantes, equipa e entrevistados abrangendo 14 nacionalidades diferentes.

Após a sua apresentação no TAGV, o filme iniciará a sua circulação e difusão por festivais de cinema temáticos, universitários, nacionais e internacionais.

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