Novo Palácio da Justiça une "forças vivas" da cidade

A iniciativa “Que rumo para a Justiça em Coimbra? – O novo Campus da Justiça” juntou várias personalidades para debater as soluções técnicas e arquitetónicas, mas também para promover a discussão política em torno da temática. O evento decorreu a 20 de fevereiro no Convento São Francisco, em Coimbra.

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Maria Cano
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Marta Costa
20 fevereiro, 2024≈ 3 mins de leitura

© Câmara Municipal de Coimbra | João Pedro Lopes

As intervenções iniciais do evento organizado pela Universidade de Coimbra (UC) em parceria com a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) e que envolveu também o Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra e o Tribunal Administrativo e Fiscal foram unânimes. É preciso modernizar o edificado da Justiça em Coimbra.

O presidente da CMC, José Manuel Silva, defende que é “responsabilidade de Coimbra unir-se para exigir a construção do Palácio da Justiça” e que o processo deve começar “de imediato e de forma concreta”. Isto porque, para o autarca, é “uma poupança investir no Palácio da Justiça de Coimbra".

A questão financeira não é de somenos importância. Foram vários os intervenientes que referiram as rendas dos edifícios atuais superiores a 800 mil euros anuais.

Além das avultadas despesas, o presidente do Tribunal da Relação de Coimbra, Jorge Loureiro, enfatizou terem já decorrido “54 anos desde que se comprou o terreno para ser feito o Palácio da Justiça”. O responsável reforçou ainda que as instalações atuais apresentam limitações de “dimensão, acessibilidades e funcionalidade”.

Já o presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra, Carlos Oliveira, mencionou a “ineficiência de ter vários edifícios dispersos”, salientando a “necessidade de modernização da Comarca de Coimbra”.

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A encerrar a sessão de abertura, o Reitor da UC enfatizou que a Universidade tem “todo o desejo e empenho para que se procure e se encontre uma solução”.

Amílcar Falcão explicou que é preciso arranjar meios para a construção, estando a Universidade “solidária com a Câmara Municipal de Coimbra no sentido de conseguirmos angariar esse financiamento junto do Governo”. O Reitor acrescentou que a UC pode também apoiar do “ponto de vista técnico” da construção e na “conceção” do que vai ser o futuro Palácio da Justiça.

O evento serviu, de acordo com o responsável, para "reunir muitas forças vivas da cidade que estão unidas neste desígnio" de tornar o novo Palácio da Justiça uma realidade.

Mais informações sobre o evento na notícia.