Orphika 2023 toca várias sensibilidades musicais

Organizado pela Universidade de Coimbra, o programa do ciclo de música Orphika conta com 38 concertos e seis eventos convergentes.  

MC
Maria Cano
AB
Ana Bartolomeu
03 novembro, 2023≈ 2 mins de leitura

© UC l Ana Bartolomeu

Ouvido absoluto. É a capacidade de detetar e dar nome às notas musicais sem qualquer referência anterior. Chopin, Mozart, ou Frank Sinatra foram alguns dos felizes contemplados com a aptidão detida por apenas uma em cada 1.000 pessoas.

Mesmo que nenhum dos artistas presentes no ciclo de música Orphika tenha ouvido absoluto, vale a pena assistir a um ou vários dos 38 concertos e seis espetáculos convergentes que compõem a quinta edição, a decorrer de 8 de novembro a 8 de dezembro.

“São 38 concertos diferentes cobrindo todas as sensibilidades”, o que permite que “cada espectador possa escolher aquilo que o toque mais”, explicou o Vice-Reitor da Universidade de Coimbra (UC) para a Cultura, Comunicação e Ciência Aberta, Delfim Leão. Há ainda espaço para seis eventos convergentes que, “de alguma forma, expandem a reflexão à volta do próprio concerto e do espetáculo”, acrescentou na apresentação do programa, que decorreu no Teatro Académico Gil Vicente (TAGV), a 3 de novembro.

A programação engloba música do mundo, erudita, rock, eletrónica, tradicional, ou infantil e ainda ações de formação, cinema e conferências.

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Uma das estreias na quinta edição do Orphika é a da Associação Alma de Coimbra, composta por antigos estudantes da UC. “Todas as peças que o coro canta são arranjos únicos feitos pelo nosso maestro de sempre”, disse o presidente da associação, José Manuel Santos.

Já a Secção de Escrita e Leitura da Associação Académica de Coimbra (SESLA) participa pelo segundo ano. “Vamos partir da poesia propriamente dita para a criação de uma audiência sonora” através do “improviso que permite perceber como é que a poesia é música e como é que a música é poesia”, referiu a presidente da SESLA, Keissy Carvelli.

Na apresentação do programa do ciclo de música esteve também o diretor do TAGV, Sílvio Santos, e o coordenador do projeto Mundos e Fundos, Paulo Estudante, já repetente nestas lides. “Temos tido um percurso bastante consequente e, este ano, surgiu a proposta de seis concertos, cada um com a sua temática, e duas residências artísticas”, destacou Paulo Estudante.

O Orphika não tem um espaço, mas sim vários. Teatros, bares, conventos, auditórios, todos servem enquanto “espaço performativo” levando o público a “conhecer a cidade como um todo”, esclarece Delfim Leão.

Saiba mais sobre o Ciclo Orphika em www.uc.pt/cultura/orphika

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