“Resistência Patriótica e Revolução Liberal 1808-1820” vence Prémio Joaquim de Carvalho

Doutorada em História Moderna e Contemporânea e investigadora do Centro de História da Sociedade e da Cultura, Ana Cristina Araújo é a vencedora da 14.ª edição.

MC
Maria Cano
AB
Ana Bartolomeu
18 dezembro, 2023≈ 2 mins de leitura

© UC|DCOM

“A investigação teve sempre um papel muito importante na minha carreira universitária”, mas “nunca pensei que iria poder receber uma distinção tão prestigiosa como esta”, referiu a também professora aposentada da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Ana Cristina Araújo, agraciada com o Prémio Joaquim de Carvalho. “Resistência Patriótica e Revolução Liberal 1808-1820” é a obra vencedora.

Atribuído pela Imprensa da Universidade de Coimbra (IUC), o Prémio Joaquim de Carvalho é atribuído anualmente por um júri multidisciplinar através da distinção de obras publicadas pela IUC no ano anterior ao que é atribuído.

O Vice-Reitor da Universidade de Coimbra (UC) para a Cultura e Ciência Aberta, Delfim Leão, considera o galardão “particularmente interessante” uma vez que os “autores não concorrem ao prémio”, existindo, “todos os anos uma comissão interdisciplinar que pondera e avalia os trabalhos que poderão ser merecedores deste prémio”.

Delfim Leão acrescenta ainda que a obra vencedora desta décima quarta edição demonstra a “capacidade de um saber universal”, através de uma “análise séria e segura”, tendo a capacidade de “comunicar com um público muito mais amplo”.

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Durante a cerimónia de entrega do prémio, que decorreu na Sala do Senado da UC, a autora referiu que a “obra resulta de uma longa investigação que retomei já numa fase final da minha carreira académica, a partir de estudos que tinha elaborado para as invasões francesas”.

Tratando de temáticas já amplamente escrutinadas em obras anteriores, a diferença deste livro para Ana Cristina Araújo reside “em juntar a conjuntura das guerras napoleónicas com o tempo revolucionário e, por outro lado, chamar para o terreiro da história protagonistas que até agora estavam silenciados: as mulheres e os espiões”.

O Reitor da UC, Amílcar Falcão, salientou que o prémio, sendo atribuído pela IUC, é “eclético” uma vez que premeia “pessoas da Universidade [de Coimbra], de outras universidades ou que nem são de universidade nenhuma”.

Amílcar Falcão acrescentou que, nos contactos que teve com a premiada, foi possível “apreciar a sua honestidade intelectual e o seu amor à Universidade”.

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