Victoria cruziana - o símbolo do Jardim para ver ao vivo no JBUC

O Lago Central da Estufa Tropical do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra volta a ser a casa de uma das espécies mais icónicas do Jardim: a Victoria cruziana.

MC
Marta Costa
AB
Ana Bartolomeu
03 outubro, 2023≈ 3 mins de leitura

© UC | Marta Costa

A Victoria cruziana é uma planta aquática considerada a rainha dos nenúfares. O título de soberana foi-lhe atribuído em virtude da grande resistência das suas folhas, que podem alcançar até dois metros e quarenta de largura. É "nativa da região temperada da América do Sul, da bacia dos rios Paraná e Paraguai", explica o botânico do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC), João Farminhão, e encontra-se hoje na sala central da Estufa Tropical do JBUC.

É "uma das grandes maravilhas naturais do mundo", continua João Farminhão. Tem uma particulariedade: a flor da Victoria cruziana floresce durante apenas 48 horas. Numa primeira noite, as flores abrem "quentes e perfumadas", com um aroma que atrai os polinizadores e os "sequestram". Na noite seguinte, já com um tom rosa, as pétalas voltam a abrir e libertam os polinizadores. "É uma máquina muito bem oleada que funciona desde o tempo dos dinossauros", brinca o botânico.

Mas o que torna esta espécie tão especial para o Jardim Botânico? A Victoria cruziana foi escolhida como símbolo do JBUC, em 2012, durante a primeira efeméride do Dia Internacional do Fascínio das Plantas. De acordo com a diretora do JBUC, Teresa Girão, "o símbolo que integra o logotipo do JBUC é uma representação da folha deste nenúfar gigante" e ganha por isso um significado especial. "Para além de ser aqui cultivada no jardim, também nos representa".

Este conteúdo é reproduzido a partir de uma fonte externa e não está disponível porque o seu navegador tem os cookies bloqueados.

Eis o que pode fazer: aceder ao conteúdo na sua localização original ou ativar os cookies no navegador